A Pin People usa a inteligência artificial para criar soluções para RH

Luisa Migueres - 3 jun 2016 Luisa Migueres - 3 jun 2016
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Nome:
Pin People.

O que faz:
A empresa tem umaplataforma, baseada em inteligência artificial, que cruza e monitora dados para melhorar o clima e aumentar a produtividade no ambiente de trabalho das empresas.

Que problema resolve:
A Pin People foi criada para atuar do recrutamento à retenção de talentos. Segundo os sócios, o objetivo é “atender empresas preocupadas com o engajamento e a retenção de seus colaboradores, para entender as mudanças nas relações entre empresas e empregados”.

O que a torna especial:
Apesar de desenvolver um produto para empresas, os fundadores contam que a Pin People dizem que o objetivo final é “aumentar a felicidade dos colaboradores no trabalho”.

Modelo de negócio:
Uma mensalidade é cobrada das empresas por colaborador monitorado. Já para o serviço de análise de candidatos, é cobrada uma anuidade para uso ilimitado, de acordo com o tamanho da empresa.

Fundação:
Janeiro de 2014.

Sócios:
Isabella de Arruda Botelho – CEO e co-fundadora
Verônica Mussi – Diretora de Metodologia e co-fundadora
Frederico de Barros Falcão de Lacerda – Diretor de Produto e co-fundador

Perfil dos fundadores:

Isabella de Arruda Botelho – 29 anos, São Paulo (SP) – formada em Administração de Empresas pela FAAP. Após passagem pela área de RH da Whirlpool, foi Coordenadora de Busca e Seleção e Serviços a Empreendedores na Endeavor.

Verônica Mussi – 31 anos, São Paulo (SP) – formada em Engenheira Eletrônica pela MAUÁ e mestranda em Gestão de Pessoas pela USP. Foi Coordenadora de Educação Empreendedora na Endeavor, Diretora na AIESEC no Brasil e Consultora de negócios na CoachingOurselves International Inc.

Frederico Lacerda – 29 anos, São Paulo (SP) – formado em Publicidade e Mestre em Administração de Empresas pela PUC-Rio. Foi consultor de Talent & Human Performance na Accenture e, em seguida, tornou-se sócio e co-fundador da 21212 Digital Accelerator.

Como surgiu:
Isabella conta que, ao longo da sua experiência em uma multinacional e no apoio a empreendedores, percebeu que a indústria de RH evoluiu pouco tecnologicamente perto das demais. E que havia espaço para criar soluções digitais, principalmente para o processo de recrutamento, que ainda era muito manual e apresentava grande taxa de falhas por se basear primordialmente nas competências técnicas. Então, ela buscou sócios para complementá-la nas áreas de cultura organizacional e produtos digitais, além de construir um time de cientistas de dados. “A inspiração da primeira solução veio das plataformas de matching de casais, como o e-Harmony (EUA)”, diz.

Estágio atual:
A empresa é baseada em São Paulo e já lançou duas soluções, focadas no mapeamento da cultura organizacional corporativa e na análise cultural com candidatos. Segundo os sócios, mais de 20 mil candidatos e 1 mil colaboradores já passaram pelos algoritmos da Pin People, de diversas regiões do Brasil.

Aceleração:
Frederico Lacerda, como co-fundador da aceleradora 21212, garantiu boa parte dos benefícios obtidos em um programa de aceleração, como a utilização de metodologias e o acesso a uma ampla rede de contatos. Mas a empresa está aberta para novos programas.

Investimento recebido:
Em abril de 2016, recebeu seu primeiro investimento de investidores-anjo, no valor de 600 mil reais.

Necessidade de investimento:
A Pin People considera levantar um round de investimento maior no ano de 2017, para acelerar seu crescimento.

Mercado e concorrentes:
“A indústria de RH é carente de soluções digitais, principalmente ao se tratar de softwares de inteligência e analytics. Na área de People Analytics (análise de dados aplicada à gestão de pessoas) ainda não existe nenhum grande player consolidado, apesar de startups estarem surgindo, principalmente, no exterior”, diz Isabella. A CEO leva em consideração as plataformas tradicionais de recrutamento para citar a concorrência indireta, como LinkedIn, Catho e Vagas.com.br.

Maiores desafios:
Para a fundadora, o maior desafio é “encontrar empresas que priorizam o investimento na área de RH, que é tradicionalmente deixada de lado quando o assunto é inovação”.

Faturamento:
Não possui faturamento recorrente significativo até o momento.

Previsão de break-even:
No primeiro semestre de 2017.

Visão de futuro:
Os fundadores da Pin People dizem que, no futuro, nenhuma empresa conseguirá atrair e reter talentos sem utilizar uma ferramenta que permita saber o que está acontecendo com as pessoas em tempo real. “As novas gerações estarão mais exigentes em relação ao alinhamento de propósito, às práticas de gestão de pessoas e ao ambiente de trabalho, a ponto de escolher as empresas para as quais vão trabalhar com base no quanto elas cuidam das suas pessoas”, diz Isabella Botelho.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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