Por Graziella Giannini
O minimalismo é uma palavra com amplitude de significados. O termo começou a ser utilizado no meio da década de 1960, nos Estados Unidos, no mundo das artes. Pintores, escultores, músicos e escritores passaram a utilizar de poucos elementos em suas composições.
Duas décadas depois, essa linha de pensamento essencial passou a ser vista com bons olhos por arquitetos que passaram a dedicar linhas retas e elementos básicos e cores sóbrias aos seus projetos de casas e prédios.
Não demorou muito para que observadores entendessem a base do minimalismo: o foco é o essencial. Todo o resto é excesso. Como ainda não havíamos pensado nisso antes?
Desde então, uma filosofia sem muitos autores e pesquisadores vem sendo colocada em prática. A base é a mesma dos artistas, lá na década de 1960. Poucos elementos, escolhidos a dedo por cada criador.
O que é essencial para você? O que é necessário para lhe fazer feliz? Esse é o seu foco. Qualquer coisa a mais é supérflua.
Na rotina atual, tudo é urgente, muito importante e precisa ser feito ou resolvido com máxima agilidade. Mas onde ficam as nossas escolhas e reais prioridades?
O minimalismo busca a essência de forma prática e seletiva. O que não te faz bem, o que te incomoda, o que transborda, está fora da sua ordem ou do seu momento atual, é eliminado. Cada coisa tem seu propósito. E o que não tem propósito está fora.
Para dizer sim à sua essência é preciso dizer não ao que não é fundamental.
E, minimalistamente, encerro esse artigo por aqui.
Graziella Giannini é mestre em cyberjornalismo, pesquisadora, professora e blogueira. Escreve para o Minimalismo na Prática desde 2011, mas é minimalista há pelo menos cinco anos.
Seis filhos, dez netos, quase 1 milhão de seguidores no Instagram e 2 milhões no TikTok: Valdemar e Joana de Almeida, os Senhores Bacanas, viraram influencers depois dos 80 e hoje fazem sucesso nas redes com vídeos sobre sua rotina.
Aline Fujikawa e o marido largaram a rotina estressante em São Paulo para tocar uma pousada na Bahia. Quando a pandemia pôs fim ao negócio, o casal caiu na estrada com os cachorros e abraçou de vez o nomadismo digital.