Nome:
Pet Anjo.
O que faz:
A empresa tem um marketplace com certificação internacional de dog walkers (passeadores), pet sitter (cuidadores), banhos em domicílio, hospedagem familiar e primeiro socorros para animais de estimação.
Que problema resolve:
A ideia, segundo os sócios, é dar segurança ao dono do pet, além de reunir uma série de serviços para quem não pode cuidar o animal o dia todo, ou procura atendimento avaliado pela própria startup e outros consumidores. “O ‘anjo’ pode combinar o seu prazer em estar próximo dos animais e aprender mais sobre eles, com uma fonte de renda. Isso traz uma experiência diferenciada ao próprio pet e sua família, que ficam menos expostos ao estresse vivido por muitos no atendimento em pet shops tradicionais”, diz a CEO, Carolina Rocha.
O que a torna especial:
A empresa avalia a qualificação prévia do anjo e o treinamento que cada um deles precisa realizar antes de começar a atuar. Atualmente, para se tornar um “anjo”, o candidato deve passar por uma primeira seleção e ser aprovado em um curso de mais de 20 horas de duração, que contém informações como especificidades sobre os serviços de pet sitter, hospedagem familiar, dog walker, primeiros socorros para pets, saúde e comportamento animal, dicas para marketing, como lidar com os clientes humanos, como se comportar em emergências etc.
Modelo de negócio:
Todas as transações são realizadas dentro da plataforma da Pet Anjo, que cobra uma comissão de 30% sobre o serviço.
Fundação:
Junho de 2014.
Sócios:
Carolina Rocha – CEO
Thiago Erik Petersen – CCO
Perfil dos fundadores:
Carolina Rocha – 28 anos, São Paulo (SP) – médica veterinária formada na Universidade de São Paulo (USP), atualmente finaliza seu mestrado em comportamento animal no Instituto de Psicologia da USP e cursa Psicologia pela PUC-SP. Possui o certificado “Learning and Living with Animals” e “Agressão Canina”, assim como outros de Pet Sitters International, e de dog walkers, da Dog Walking Academy.
Thiago Petersen – 30 anos, São Paulo (SP) – formado em Engenharia da Computação pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e em Engenharia Elétrica pela Technische Universität Darmstadt, na Alemanha. Trabalhou, tanto na Alemanha quanto no Brasil, na empresa Software AG, especializada em Business Process Management (BPM). Foi consultor na Gradus Consultoria de Gestão e fez diversos cursos do Harvard Business Mentor e em demais instituições internacionais de ensino na área de negócios.
Como surgiu:
Em 2012, a fundadora, Dra. Carol Rocha, estava viajando para Nova Iorque na passagem do ano, e deixou seus dois cães em um hotelzinho que ela já conhecia. A experiência foi tão terrível, segundo a CEO, que a motivou a lançar um serviço de qualidade. “A própria pessoa do hotel que enviava mensagens durante a viagem, informando que estava tudo bem com os pets, que deveria estar ao lado deles, estava na verdade também em Nova Iorque. Quando estava no portão de embarque para voltar ao Brasil, nos encontramos no mesmo voo”, conta. Depois disso, Carol diz ter percebido a falta de profissionais qualificados e de confiança para indicar em serviços como passeio de cachorros, pet sitter e hospedagem.
Estágio atual:
A equipe hoje conta com oito pessoas, que trabalham em um escritório na região da Avenida Paulista, em Sãp Paulo. “Estamos expandindo o atendimento para o interior de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Durante o ano de 2015 e 2016, tivemos mais de 13 mil contratações de serviços por meio da plataforma da Pet Anjo”, diz Carol.
Aceleração:
A startup foi acelerada pela ACE (à época Aceleratech), durante seis meses, em 2015.
Investimento recebido:
A Pet Anjo acaba de receber um investimento de 1 milhão de reais, voltado para expansão geográfica do serviço, desenvolvimento da plataforma mobile e marketing. Dessa quantia, 100 mil reais foram levantados por meio de um crowdfunding da Broota, na Campus Party de 2015.
Necessidade de investimento:
Há planos para buscar um series A, de acordo com os sócios.
Mercado e concorrente:
“O potencial de expansão é enorme. O mercado pet cresce ano a ano mesmo em contexto de crise, movido por uma mudança na relação das pessoas com seus animais. O cliente é cada vez mais exigente, o que significa que no médio prazo só haverá espaço para quem assegurar qualidade na experiência do pet e sua família”, diz a CEO. Há outras plataformas oferecendo serviços semelhantes, mas com abordagens diferentes da Pet Anjo, sem o foco na qualificação. Alguns exemplos são a DogHero, Holipet e Adorável Criatura.
Maiores desafios:
“Expandir geograficamente sem perder a qualidade”, diz Thiago.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Não informada.
Visão de futuro:
“A Pet Anjo quer ser a maior comunidade de pet lovers treinados e qualificados que oferecem diversos serviços para o pet e sua família. Nós trabalharemos duro para construir uma comunidade segura e ativa, unindo sempre a qualidade com o conforto e confiança”, diz a Dra. Carol.
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