São Paulo e seu empreendedorismo solitário
Que a capital paulista é o coração de muitos negócios no país, não é novidade. Mas quando o assunto é empreendedorismo e inovação, as opiniões divergem um pouco. O Link, do Estadão, publicou hoje a última reportagem sobre os polos de inovação do Brasil e trouxe sua visão da cidade — e também o que acontece na vizinha Campinas. De fato, a capital é onde existe a maior abundância de empreendedores e de coisas novas acontecendo, mas distâncias geográficas e uma certa frieza emocional seriam fatores tornam a cena paulistana algo pulverizado (ou uma soma de núcleos não interligados). Será?
O rico mais rico e o pobre menos pobre
Esta é a tese de alguns economistas de Oxford, como Max Roser. Ele defende que, enquanto a desigualdade social aumenta, os pobres ficam menos pobres. A teoria parte da lógica de que, como há mais pessoas com baixa renda, a demanda por produtos mais baratos aumenta e faz com que as grandes empresas, produzam mais e melhor para as classes baixas – que passam a ter mais acesso a produtos com qualidade um pouco mais elevada. Pense em iOS vs. Android: uma empresa de luxo, como a Apple, abriu portas do mercado para que o Android surgisse, trazendo a inovação para produtos mais baratos. Claro que a lógica não funciona para todos os países e situações. Mas o texto, publicado no Medium (link acima) sugere que enquanto a desigualdade tiver que existir, que ao menos ela traga algum benefício para as pessoas mais pobres.
Brasil no topo do ranking de empreendedorismo
No Brasil, 30% dos adultos de 18 a 64 anos têm um negócio ou estão envolvidos na criação de um. É o que informa a pesquisa pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feita no país pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). Segundo a pesquisa, o tino empreendedor do brasileiro estaria na frente do de países como China (26,7%) e Estados Unidos (20%). A Exame traz mais detalhes, no link acima.