Seleção Draft – Unicórnios são reais?

Dani Rosolen - 14 nov 2017O mito dos unicórnios: mais do que virar uma lenda, é preciso ter um bom produto e sustentabilidade financeira (Imagem: Pexels/ Reprodução).
O mito dos unicórnios: mais do que virar uma lenda, é preciso ter um bom produto e sustentabilidade financeira (Imagem: Pexels/ Reprodução).
Dani Rosolen - 14 nov 2017
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Unicórnios são reais? 
Unicórnios são seres mitológicos que causam deslumbramento, mas será que as startups com esse status também não são mera ilusão? Vale se questionar. Para a colunista do Startups.co, Emma McGowan, muitos negócios entram nesse seleto grupo (com valuation de 1 bilhão de dólares ou mais), antes mesmo de darem lucro ou serem adquiridos. Ela ainda diz que essa avaliação é “meio nebulosa”, levando em conta apenas tendência e popularidade. A autora não nega as vantagens do título, porém ressalta que isso não pode se tornar uma obsessão para um fundador, que deve preferir focar em bons produtos e em mudar o mundo — além de pagar as contas, é claro. Leia mais no link acima.

 

Prospecção x Retenção
No Medium, a jornalista Emily Lentz avalia o que vale mais a pena: manter os clientes atuais satisfeitos ou ir atrás de novos? Segundo ela, essa é uma questão frequente e sem respostas definitivas. Em seu texto (link acima), porém, ela defende a retenção como uma melhor estratégia para o crescimento. Entre os argumentos, afirma que garantir a felicidade de consumidores antigos evita que busquem a concorrência — que pode até oferecer um produto igual, mas não a mesma experiência — e gera marketing espontâneo. Ela também ressalta uma razão financeira de peso: conservar usuários é 25 vezes mais barato do que prospectá-los.

 

Pense como fundador
David Kidder, cofundador da Bionic (consultoria de inovação corporativa), sugere que CEOs devem desenvolver uma mentalidade de fundador e não apenas de gerentes do negócio alheio. Apesar de não terem, de fato, iniciado o business, ele diz que as pessoas que ocupam esse cargo devem pensar em si mesmas como “refundadoras”, assumindo uma postura mais disruptiva e menos administrativa. Para mudar esse mindset, indica, na Harvard Business Review (link acima), algumas atitudes: investir no problema que a empresa resolve e não no tamanho do mercado, negar o consenso, se arriscar e procurar novos tipos de métricas para desempenho.

 

Galaxya Live
Entre essa sexta-feira e sábado acontece na Unibes Cultural, em São Paulo, a 1ª edição do Galaxya Live. O evento pretende discutir o empreendedorismo criativo e a economia criativa como ferramentas de transformação. Entre os convidados do encontro estão: Alexandre Pellaes (ExBoss), Daniel Larusso (Estaleiro Liberdade), Ernesto Abud (Fuckup Nights) e Lala Deheinzelin (Fluxonomia). Os ingressos custam 547 reais e podem ser comprados pelo link acima.

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