O Brasil é um país de leitores? Tainã Bispo acredita que sim. Ela migrou de carreira, criou duas editoras independentes (a Claraboia, que só publica mulheres, e a Paraquedas), um selo editorial e um serviço de apoio a escritores iniciantes.
Com o programa Laboratório de Leitura, educador propõe a empresas uma imersão de seus colaboradores em livros clássicos que trazem a essência de questionamentos humanos - o resultado é um profundo processo transformador.
Para melhorar o repertório e trazer insights na vida profissional, Ricardo Voltolini, um dos primeiros consultores sobre o assunto no Brasil, montou uma biblioteca básica (e imprescindível) para sua estante.
Valdir Cimino conta como abraçou o trabalho voluntário e fundou a Associação Viva e Deixe Viver, que recruta e treina pessoas para melhorar a qualidade de vida de pacientes infantis por meio da leitura (são mais de 20 mil livros lidos por ano).
Danielle Brants e João Leal empreenderam, separadamente, duas plataformas de leitura digital. Resolveram unir forças e hoje estão à frente da Árvore, startup que engaja novos leitores, do Amazonas às escolas de elite de São Paulo.
Na plataforma, os escritores conseguem publicar textos avulsos ou livros de sua autoria, sem custos, e definir o valor de sua obra, que pode ser vendida por unidade, capítulo ou até plano de assinatura.
Ao finalmente realizar o sonho de abrir uma livraria, a consultora Monica Carvalho viu a clientela sumir devido ao isolamento social. Ela conta os desafios da transição de carreira e como criou novos canais de venda para manter o negócio de pé durante a pandemia.
A roteirista Fernanda Sarkis Coelho imaginou um aplicativo em que jequitibás, ipês-amarelos e outras espécies narram contos para crianças. Depois de sete anos, ela enfim conseguiu transformar a ideia em realidade. Para isso, contou com a ajuda da Fundação SOS Mata Atlântica, de amigos, autores, especialistas e de artistas como Lenine, Ney Matogrosso e Fernanda Takai.