Ouvir, com o desejo de servir, demanda tempo, presença, atenção e cuidado genuíno. Implica abrir mão da posição de protagonista na relação. Requer ferramentas, processos, medidas concretas.
Não me lembro a primeira vez que ouvi a expressão em inglês que significa, em tradução livre, fazer o que se fala - ou a coerência radical entre discurso e prática. Em sustentabilidade, coerência produz valor.
Rafael Kenji escolheu cedo a medicina e se encaminhava para ser cirurgião. Porém, as reviravoltas da vida (e uma passagem por Harvard) o levaram a mudar de ideia e liderar uma venture builder para startups de educação e saúde.
A procrastinação, isto é, o vício de empurrar para depois o que precisa ser feito agora, está intimamente ligada à história da sustentabilidade empresarial no Brasil - os motivos são sempre muito racionais.
Hoje vou contar duas histórias que fortalecem a seguinte recomendação: trabalhe para organizações que valorizam o humano que há (ou deve haver) nos processos de sustentabilidade empresarial.
Marlon Camacho deixou o trabalho para cuidar do filho. Ele conta como essa escolha, que a princípio trouxe sofrimento, acabou transformando radicalmente sua visão sobre a paternidade (e abriu caminho para uma nova carreira).
Anote, para o começo da conversa: valores empresariais são tão importantes para as corporações quanto os valores éticos e morais são para os indivíduos. Moldam atitudes, hábitos, decisões e políticas internas.
Neste primeiro capítulo de uma série de mentoria aberta, Ricardo Voltolini fala sobre a importância de um valor imprescindível para quem pretende migrar sua carreira para a sustentabilidade empresarial.
“O primeiro ano como padeiro foi mais difícil do que os 27 na medicina”: Sérgio Meira era coordenador de transplante de intestino e multivisceral no Einstein, largou tudo e hoje é feliz tocando a Soul Good Bakery, sua padaria artesanal.
O trabalho como jornalista desgastava a saúde mental de Amanda Ansaldo. Ao se tornar mãe, ela decidiu dar um basta, se reconectou ao gosto por artesanato e hoje usa as redes para ensinar milhares de mulheres a produzir peças em tecido.