Nome:
Yoface.
O que faz:
Marca de óculos feitos com tecnologia de impressão 3D e roupas agênero.
Que problema resolve:
Oferece ao segmento de moda e seus consumidores produtos dentro de uma visão ecologicamente sustentável.
O que a torna especial:
Segundo o fundador, a marca vende peças exclusivas, desenvolvidas a partir do pó do nylon — que tem seus excedentes reaproveitados. Além da matéria-prima utilizada para a impressão dos óculos, são utilizadas práticas ecológicas na produção das roupas. As peças são fabricadas com algodão sustentável certificado e são lavadas com um “Amaciante Têxtil” formulado a partir da casca de arroz, processo conhecido como “Rice Recycle”. A Yoface também conta com coleções-cápsulas agênero e minimalistas.
Modelo de negócio:
A marca tem um e-commerce como base principal de vendas, mas dentro do plano de negócios está a expansão através de PDVs de moda parceiros, um clube de assinatura, uma Flag Ship, Pop-ups e Pop-Ins, e a expansão via canal próprio (franquias).
Fundação:
Abril de 2019, com lançamento em dezembro de 2019.
Sócio:
Ivan Cavilha — Diretor Geral
Fundador:
Ivan Cavilha — 47 anos, Rio do Sul (SC) — é formado em Marketing e pós-graduado em Marketing de Entretenimento pela ESPM. Lançou a marca Absurda na América Latina e abriu o canal ótico para a Chilli Beans no Brasil.
Como surgiu:
Ivan diz que teve a ideia ao voltar de uma viagem em que tomou contato com a expressão “your face”, no manifesto de uma marca que estava em uma Pop-up. A partir daí, conta que pensou em criar a marca Yoface de óculos e roupas que representassem sua preocupação com a sustentabilidade.
Estágio atual:
O marketplace está há um mês no ar. “Iniciamos também, a convite da HP, um projeto de desenvolvimento e aprimoramento do 3D no Brasil. Em junho, lançaremos o primeiro produto assinado por um artista, o Tche Ruggin, da A7MA galeria, em São Paulo”, afirma Ivan.
Aceleração:
Está em busca de aceleração.
Investimento recebido:
O empreendedor investiu 500 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
O fundador quer captar 250 mil reais para a primeira loja física e 250 mil reais para pesquisa e desenvolvimento. “E para um segundo momento, cerca de 2 milhões de reais para uma impressora que gere escala e nos dê independência na produção.”
Mercado e concorrentes:
“Há um ‘Oceano Azul’ para a impressão 3D e para a marca. É um mercado em que as regras ainda estão sendo criadas e a Yoface está na frente, no mesmo patamar de desenvolvimento dos óculos das poucas marcas que atuam na Europa”, diz Ivan. De acordo com ele, não existe empresa que use o mesmo processo fabril. “Mas considero concorrentes marcas urbanas e esportivas que atuam no mesmo mercado como Vans, Adidas, NorthFace, Evoke, Fila, Mykita e Persol.”
Maiores desafios:
“Apresentar em escala o conceito 3D, demonstrando todas as suas qualidades como produto final. Além disso, expandir a marca através de um canal próprio e conseguir fundos são outros desafios.”
Faturamento:
10 mil reais (em um mês de operação).
Previsão de break-even:
Segundo semestre de 2020.
Visão de futuro:
“Queremos ter uma loja flag, canal próprio, talvez franquia, mix de produtos e a marca internacionalizada”. diz o fundador.
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