Três dias, 500 km percorridos, off-road, o maior rapel de plataforma do Brasil, uma trilha que leva a águas cristalinas e um safári. Tudo isso no Pantanal, a maior planície inundável do planeta, bioma exótico e de flora e fauna exuberantes. Como um passeio desses poderia ser ainda melhor? De Jeep, é claro! Entre 18 e 23 de novembro, um comboio dos modelos Renegade, Compass e Wrangler levou dois grupos de 20 pessoas cada ao Pantanal sul-mato-grossense para vivenciarem o espírito Jeep. Foi a quinta edição da Jeep Experience no Brasil.
A marca, sustentada pelos pilares de aventura, liberdade, autenticidade e paixão, é veterana nesse tipo de circuito fora-de-estrada. Só no Brasil, a Jeep Experience já passou pela Chapada Diamantina (BA), Chapada dos Guimarães (MT), Parque Estadual do Jalapão (TO) e por serras do Sul, entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Este ano, no Pantanal, clientes, parceiros e criadores de conteúdo foram convidados a buscar inspiração em suas vidas por meio da conexão com a natureza.
Aline Galdino, Analista de Comunicação Corporativa do Núcleo de Eventos da FCA, participou pela primeira vez da organização do evento. Ela conta que desenvolveu o roteiro se perguntando “no caminho do local A até o local B, qual o ponto em que é possível experienciar a marca?”. Foi assim que o comboio Jeep passou pela Nascente Azul, em Bonito (MS), onde os convidados puderam flutuar junto a cardumes em meio a águas translúcidas; pela Cachoeira Boca da Onça, em Bodoquena, onde ficaram extasiados com a beleza do Cânion do Rio Salobra e puderam fazer um rapel de 90 m (o maior de plataforma do Brasil), próximo a uma queda d’água de 156 m; e, ainda, pelo Refúgio Ecológico Caiman, um cenário paradisíaco de 53 mil hectares onde participaram de um safári e experimentaram pratos – deliciosos, diga-se de passagem – da culinária local (continue lendo, que já vamos falar da comida!).
O jornalista automotivo Paulo Cruz foi uma espécie de anfitrião desta edição. Isso porque, embora seja paulistano, ele vive no Mato Grosso do Sul há 33 anos. Ele é tão integrado à região que já recebeu da Câmara dos Vereadores o título de cidadão Campo Grandense e da Câmara dos Deputados o de cidadão Sul-mato-grossense. Cruz, que já participou de outras duas edições da Jeep Experience, conta que é sempre uma alegria muito grande receber o convite.
“O evento é maior, você fica alguns dias fora. Mas é daqueles que não dá pra perder. No meu canal do YouTube, o AutoNewsTV, falo de tudo, mas gosto muito de falar de expedição, de vivenciar o carro. Não é só o automóvel, mas aonde ele te leva”, aponta, explicando que a Jeep oferece o melhor dos mundos quando se pensa em circuitos fora-de-estrada.
Nenhum dos carros do comboio teve qualquer adaptação para trilha e todos demonstraram sua vocação (o jornalista dirigiu os três modelos disponíveis). “Não tivemos nem mesmo um pneu furado”, revela.
Antes de ser jornalista, Paulo foi militar da Força Aérea e fazia parte de um esquadrão de salvamento. Ainda assim, conta da adrenalina em diversos momentos da expedição.
“O rapel foi de 90 metros. O visual é incrível, teve a experiência de realmente ver animais selvagens. Vimos onça duas vezes! É uma experiência inigualável”.
Para Paulo, que ofereceu um brinde aos participantes com a Cachaça Taboa, produzida em Bonito, a experiência envolveu paisagens, cores e sabores. Durante a viagem eles comeram pacu na brasa, costela de boi, tomaram caipirinha de guavira e experimentaram o típico café da manhã do pantaneiro, o quebra-torto (entre outros ingredientes, a refeição traz arroz carreteiro, ovos, mandioca e farofa).
“O Pantanal é um lugar único, de fato. Se você estiver perdido e encontrar um pantaneiro, acabou seu problema, ele vai resolver. As pessoas da região são formadas na lida bruta, por isso o povo é muito unido”, conta o jornalista.
Paulo avalia de forma muito positiva esse tipo de expedição. Segundo ele, “tem a minha experiência pessoal de poder participar de um momento tão especial e conseguir produzir conteúdo de qualidade [olha o vídeo que ele fez da experiência]. Isso agrega ao meu trabalho. Para a Jeep também é bom, pois mostro o carro de uma forma diferente. Não é um test-drive na cidade, ele está numa situação diferenciada e é possível mostrar para as pessoas do que o carro é capaz. Além disso, quem assiste fica com vontade de comprar o carro”, diz.
Dá só uma olhada nessa outra aventura, numa Fiat Fiorino motorhome: Camila Caggiano viaja sem sair de casa.
Na visita técnica para a expedição, realizada em julho, Aline lembra que o Pantanal estava completamente seco. A região a ser percorrida havia sido atingida por queimadas e, por isso, cogitaram cancelar o evento. Mas, felizmente, as queimadas cessaram e a chuva veio.
“Chegamos num outro cenário, com várias áreas alagadas. Vimos menos jacarés e mais pássaros – inclusive arara-azul. Ficamos impressionados com a força da natureza. Árvores que tiveram seus caules queimados estavam com as copas verdes. Não estava totalmente alagado como fica em janeiro e fevereiro, mas já era possível ver uma recuperação impressionante”, conta.
E qual a ligação disso tudo com a marca Jeep? Segundo Aline, outros carros com tecnologias semelhantes podem até levar as pessoas para esse lugar, porém, “a marca Jeep transcende a mecânica, a graxa, ela diz mais que só andar no barro. Ela valoriza a conexão com a natureza em todas as suas ações”.
Elisangela Peres, jornalista especializada em marketing e marcas, participou este ano da sua segunda Jeep Experience (a primeira foi a edição das serras do Sul no ano passado). Em seu canal Marcas pelo Mundo, ela mostra um pouco da viagem e conta do aprendizado, da conexão com a natureza e com ela mesma. Apaixonada por Jeep e por direção desde pequena, experimentou de tudo, além de guiar os SUVs da Jeep.
“Fiz rapel e flutuação. Na flutuação, a impressão é que estava num aquário. Eu não tinha nadado antes numa água tão cristalina. Também nunca tinha feito rapel. Achei a vista linda, me senti livre, quase voando. Foi o primeiro e já comecei pelo mais alto do tipo no Brasil”, conta.
Para a jornalista, quando as pessoas pensam em carros voltados para o fora-de-estrada, sempre pensam em Jeep, e não é sem motivos que existe o dia do Jeep ou que as pessoas tatuam a marca na pele.
“A experiência só faz ressaltar os valores da marca, como a aventura e a liberdade, por exemplo. Ela mostra que o carro é parceiro nessas aventuras gostosas proporcionadas pela vida”, completa.
Veja no vídeo abaixo um resumo de tudo o que aconteceu no evento:
Os diferenciais da edição atual não param nas especificidades e maravilhas do local em que ocorreu. Em parceria com o programa Amigo do Clima, a FCA neutralizou todas as emissões de gases causadores do efeito estufa da Jeep Experience Pantanal. Desde o combustível gasto na expedição em si, passando pelos táxis que transportaram os participantes até os aeroportos, os voos utilizados, as visitas técnicas realizadas pela produção meses antes do evento, todas as emissões foram compensadas. A iniciativa também é seguida pelo Polo Automotivo Jeep e se alinha aos objetivos do grupo, que recentemente recebeu o Selo Ouro pelo controle das emissões na produção. Além disso, conta Aline Galdino, “todos os materiais feitos para o evento tinham alguma funcionalidade ou circularam apenas na versão digital. Os convidados ganharam canudo ecológico, garrafa d’água, tudo pensado para não gerar resíduo desnecessário. O evento é de conexão com a natureza; não justifica gerar resíduos desnecessariamente”.
Ela explica, ainda, que outro exemplo de responsabilidade social foi a entrega de 470 kits escolares para a Escola Indígena Polo Pilad Rebua e 30 para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), ambas instituições na cidade de Miranda, no roteiro da expedição. O gesto remete a um programa mais amplo da FCA implantado em Pernambuco, o Rota do Saber. A entrega na escola indígena ocorreu presencialmente e, como forma de agradecimento, os representantes da FCA foram presenteados com livros em língua indígena, artesanato e comidas típicas. “Acho que foi mais bacana para a gente do que para eles”, brinca Aline. “Mas, falando sério, foi um momento singelo e tocante para todos que estavam lá”.
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