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Letters4kids: um diário digital para guardar as memórias de infância dos filhos

Dani Rosolen - 31 mar 2020 Dani Rosolen - 31 mar 2020
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Nome:
Letters4KIDS.

O que faz:
É uma plataforma para famílias enviarem, organizarem e preservarem com segurança as memórias diárias da infância dos filhos.

Que problema resolve:
Permite ao usuário guardar arquivos de áudio, textos (cartinhas, nomeadas pelos usuários, com fatos e momentos, que os responsáveis armazenam), vídeos e fotografias de seus filhos para que as memórias sejam entregues a eles na vida adulta.

O que a torna especial:
Segundo os fundadores, os os conteúdos na plataforma são todos criptografados. Além disso, seguindo as novas leis de tratamento e privacidade de dados, a startup garante que o conteúdo produzido pelos pais e familiares das crianças pertencem 100% às famílias.

Modelo de negócio:
A Letters4 oferece um contrato vitalício no valor de 199,96 reais na versão de 100Gb e 399,96 reais na versão de 1TB. A plataforma oferece também planos mensais a partir de 9,90 reais.

Fundação:
Março de 2019.

Sócios:
Kelly de Castro — CEO
Dionei Miodutzki — CTO 

Fundadores:

Kelly de Castro — 37 anos, Governador Valadares (MG) — é formada em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto. Foi diretora de marketing na startup Encontre um Nerd  e coordenadora de projetos da Mestres Ninja. Desde a graduação, em 2006, atua com gestão de propriedade intelectual e projetos web.

Dionei Miodutzki — 35 anos, São Bento do Sul (SC) — é mestre em Computação Aplicada pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Trabalha na PASE Hidrometria.

Como surgiu:
A Letters4KIDS nasceu quando Kelly soube que uma amiga estava adotando uma garotinha de 4 anos. “A Gabi passou por seis casas diferentes antes de morar com a mãe e resolvi presentear a família com uma conta de e-mail personalizada com o nome dela”, afirma a fundadora que também é filha adotiva e sabia a importância que tinha para a menina preservar todas as memórias do processo de integração dela à nova família. Com o endereço de e-mail, seus avós, tios, primos e amigos poderiam escrever para a Gabi contando cada momento que estavam descobrindo juntos. A família escreveu para ela por mais de dois anos até que Kelly entendesse a importância do que estava acontecendo. “O sonho de contribuir pra tornar a internet mais humana havia acontecido e a missão de preservar a história das famílias virou um produto dois anos depois.”

Estágio atual:
Em um ano de operação, a plataforma soma mais de 3 500 diários digitais publicados (um diário por criança). Diante das recomendações atuais da OMS por conta do COVID-19, 100% da equipe está atuando em home office.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Os sócios investiram recursos próprios e também receberam um aporte do grupo Livrarias Curitiba, que é também sócio do negócio.

Necessidade de investimento:
Os empreendedores estão preparando a Letters4KIDS para entrar em rodada pré-seed, buscando o investimento de 500 mil reais para fechar o ano de 2020 com 100 mil de crianças cadastradas.

Mercado e concorrentes:
“Com o avanço e a popularização dos smartphones, a quantidade de conteúdo intelectual perdida é imensa. Apenas duas redes sociais, Facebook e Instagram, cobrem os principais mercados do mundo. A preocupação com a segurança e a privacidade está explodindo entre a população global e as instituições reguladoras”, afirma a CEO. “Nossos concorrentes indiretos são Gmail, Instagram e Facebook, usados atualmente como fonte de preservação das memórias das famílias, mas que não oferecem segurança de dados e privacidade.”

Maiores desafios:
“Nosso maior desafio tem sido apresentar às famílias um produto inovador e ganhar tração de mercado com pouco investimento em marketing. Esperamos superar essa fase após nossa rodada pré-seed. Também estamos em fase de lançamento do aplicativo Letters4KIDS, que irá facilitar o envio de cartas e acesso aos diários digitais das famílias, que hoje são individuais, por criança.”

Faturamento:
6 mil reais (2019).

Previsão de break-even:
Segundo semestre de 2021.

Visão de futuro:
“Queremos conectar gerações através de suas memórias. Para isso, pretendemos ser o cofre digital da propriedade intelectual das famílias”, conta Kelly.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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