Mais do que nunca, esse é o momento do ecossistema brasileiro de inovação jogar no ataque. Empreendedores e investidores de startups precisam estar atentos às novas necessidades sociais para se reinventarem e pensarem de que forma podem ajudar a diminuir os impactos da Covid-19 na economia, nos negócios e, principalmente, na vida das pessoas.
Do grande ao pequeno, da liderança ao liderado, todos têm um papel importante nesse cenário, mitigando não só os danos atuais, mas também as consequências futuras
Pensando nisso, 19 startups do portfólio da ACE trabalham em iniciativas e campanhas para apresentar soluções às empresas, como o trabalho em regime home office e formas online de seguirem ofertando seus serviços.
Como por exemplo, a Polichat, que vem permitindo a transformação de redes sociais em centrais para o atendimento de clientes e produção de relatórios; ou o Clubinho de Ofertas, que está oferecendo eventos online gratuitos para divertir as crianças.
Vale citar também a Netshow.me, que está permitindo às empresas inovarem na comunicação com transmissões ao vivo, treinamentos e palestras; e a N2B, que vem desenvolvendo uma série de vídeos com nutricionistas oferecendo orientação sobre alimentação, o que comprar, como armazenar e o que fazer para manter a imunidade alta.
Outras startups com bons exemplos de ações já colocadas em práticas são: o desenvolvimento de teste rápido para o coronavírus pela Hi Technologies; a iniciativa #StartupsVsCovid19 da Gonew.co e ABStartups; além das soluções para vendas de gigantes como iFood, PagSeguro e Stone que tem exercido um papel fundamental para as grandes metrópoles.
Leia também: a entrevista que fizemos com Pedro Waengertner em fevereiro deste ano sobre oreposicionamento da ACE no mercado.
Sendo assim, para nós, o objetivo deve ser continuar reduzindo o impacto da crise, com o auxílio da tecnologia e da criatividade.
Os dados têm demonstrado que apenas decisões coordenadas e inovadoras, somadas ao isolamento social e a um forte senso cívico, podem conter a doença mais rapidamente
E, até agora, nem os melhores estudiosos e economistas do mundo conseguiram prever os próximos passos.
São em momentos de adversidade que os verdadeiros agentes de mudança florescem. O Brasil passou a década passada criando o seu ecossistema.
Então, hoje, podemos dizer que temos tudo o que precisamos para viabilizar outras inovações. Fundos, aceleradoras, anjos, incubadoras, iniciativas corporativas e governamentais, academia, programas de intercâmbio e associações. Tudo à serviço de mais de 13 mil startups.
Estamos vivendo um período de transformação dos mercados e precisamos nos adequar a isso. É hora de provocar a criatividade do time, dos nossos amigos, clientes, parceiros e todos os agentes do ecossistema, para discutir os impactos da crise e como sairemos dela juntos.
Pedro Waengertner é CEO e fundador da ACE, empresa de inovação que investe em startups e desenvolve projetos de consultoria para grandes empresas.
“Um tédio”: é assim que a comunicação sobre sustentabilidade costuma ser encarada pelo público, segundo um estudo recente. Entenda como as marcas podem incentivar um diálogo genuíno sobre o tema (e evitar cair no greenwashing).
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Num mundo em constante mudança, saber abraçar o caos é essencial à inovação. Fernando Seabra, empreendedor, mentor e investidor, explica como atravessar esse “labirinto de complexidades” e aproveitar as oportunidades que ele oferece.