Nome:
LearningFlix.
O que faz:
É uma plataforma que oferece o conceito de Edutainment (educação + entretenimento), por meio de webséries para revolucionar o aprendizado dentro das empresas
Que problema resolve:
Busca criar experiências digitais de aprendizagem corporativas “memoráveis” e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de treinamentos por meio de novas tecnologias.
O que a torna especial:
Segundo o fundador, o diferencial da plataforma é sua metodologia, com técnicas de Microlearning (através de vídeos, animações, podcasts, infográficos, textos etc.) e o uso de PBL (Problem Based Learning), ou seja, em vez de passar o conteúdo no formato de vídeo aula, a startup entrega problemas, desafios ou cases para o aluno resolver. O LearningFlix também aposta em especialistas famosos, com o modelo da Master Class.
Modelo de negócio:
Venda de licenças, que pode ser individual para pequenas e médias empresas ou ilimitada para as grandes.
Fundação:
Setembro de 2018.
Sócio:
Richard Vasconcelos — CEO
Fundador:
Richard Vasconcelos — 35 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é mestre em Tecnologias Educacionais pela University of Oxford. Neto do fundador da universidade privada Estácio, atuou na implantação do ensino à distância na instituição até 2009. Foi CEO e sócio da rede de escolas de inglês Britannia, vendida para a Cultura Inglesa em 2018.
Como surgiu:
Richard conta que a ideia surgiu devido à operação Lava Jato. “A LEO Learning Brasil, nossa empresa mãe, foi altamente procurada por grandes empresas como JBS, Braskem e Eletrobrás para desenvolver treinamentos online sobre anticorrupção e compliance. A maior reclamação era que os cursos tradicionais eram muito chatos, então começamos a usar novas tecnologias como vídeos interativos, tomada de decisão, storytelling etc.” Ao perceber que existia uma demanda alta por conteúdos prontos, o empreendedor decidiu criar a spin-off, fazendo um benchmark no mundo de entretenimento, com a Netflix, e tomando também como base o modelo da americana Master Class, que utiliza celebridades nos seus cursos. “Decidimos começar o primeiro teste com uma websérie sobre ‘Como dar e receber Feedback’. Desenvolvemos nosso MVP, lançando apenas um primeiro episódio. Quando vendemos 90 mil reais só no lançamento, percebemos que tínhamos encontrado um nicho.”
Estágio atual:
A startup tem uma equipe de seis pessoas e já vendeu 154 licenças desde o lançamento. Até o momento, conta com 15 cursos prontos. Em 2020, a meta é produzir mais 20 webséries, totalizando 30.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A spin-off recebeu investimento de 10 mil reais da LEO Learning Brasil para criar o primeiro episódio.
Necessidade de investimento:
“Por enquanto não. Queremos crescer antes de buscar qualquer tipo de investimento.”
Mercado e concorrentes:
“Por um lado, o mercado está cheio de treinamentos online, mas quase nenhum oferece inovação. Todos têm o formato de vídeo-aula e/ou slides de PowerPoint. Então, quando mostramos um modelo de websérie inspirado no Netflix para capacitar os colaboradores utilizando especialistas famosos, as empresas querem adotar a novidade”, diz Richard. Ele aponta como concorrentes indiretos a Ciatech, a Affero Lab e a Nexialistas.
Maiores desafios:
“No início, o maior desafio era convencer especialistas a entrarem no modelo e as empresas de que a proposta traria resultados de aprendizagem. Hoje, o desafio está sendo acompanhar a demanda de novos títulos, considerando que temos vários vendidos que ainda não conseguimos gravar. Por último, queremos escalar o modelo para pequenas e médias empresas e, para isso, precisamos desenvolver uma estratégia de parceiros e representantes de vendas.”
Faturamento:
1,5 milhão de reais em 2019.
Previsão de break-even:
Desde o lançamento opera em break-even.
Visão de futuro:
“A nossa visão é que o ensino a distância hoje é uma cópia do presencial de forma digital. Utilizando uma analogia, o cinema quando foi inventado, tinha o propósito de filmar o teatro e reproduzir a peça por baixo custo e alta escala em cidades menores. Os nossos concorrentes estão filmando o teatro. A nossa visão é que estamos entrando na era do cinema da educação. A visão é revolucionar a aprendizagem no Brasil. Queremos mudar a forma de fazer ensino à distância, quebrar o paradigma atual do mercado e mostrar que existem outras formas de aprender.”
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