Nome:
Vox Me.
O que faz:
É uma plataforma de inteligência artificial para pedidos ajuda por comando de voz. A startup alerta via ligação telefônica e SMS contatos do usuário e compartilha sua localização e o motivo da emergência (acidente, queda de idosos, assédio, localização de filhos adolescentes etc).
Que problema resolve:
Em momentos de tensão e emergência, quando é difícil pensar e agir de maneira rápida, a startup aciona cinco contatos de ajuda.
O que a torna especial:
De acordo com os fundadores, a Vox Me oferece um serviço que proporciona segurança, localização georeferenciada e bem-estar. “Nosso serviço se baseia na tecnologia de inteligência artificial para reconhecimento de voz. Com ela, identificamos o que as pessoas estão pedindo e a localização em que se encontram. Para usá-lo, basta dizer: “Ok Google, falar com Vox Me” em qualquer aparelho com Google Assistente. Para utilizar o serviço não são necessárias instalações de equipamentos ou visitas técnicas e não há contratos de fidelização”, afirma o CEO.
Modelo de negócio:
A startup cobra uma assinatura mensal de 12,99, sem limite de uso e com o primeiro mês gratuito.
Fundação:
Julho de 2019, mas começou a operar em setembro de 2020.
Sócios:
Bruno Ferraz Musa — Cofundador e CEO
João Carlos do Santos Silva — Cofundador e COO
Washington Tavavres — Cofundador e CTO
Ana Cavalcanti — Head of Corporate Sales
Fundadores:
Bruno Ferraz Musa — 45 anos, Pirassununga (SP) — é formado em Engenharia de Computação pela USP, com MBA em negócios pelo Insper. É cofundador da Tacira Technologies.
João Carlos do Santos Silva — 56 anos, São Paulo (SP) — é formado em Gestão de Sistemas de Informação pelo CEntro Universitário Ibero-Americano. Liderou diversos projetos de comunicação de dados e voz em empresas como Citibank e Saint-Gobain. É fundador da ISPM.
Washington Tavares — 42 anos, Lorena (SP) — é formado em Administração pelas Faculdades Oswaldo Cruz, com especialização em Game Design pela ESPM. Tem passagem por empresas como ISPM, Soluttia e Tacira Technologies.
Ana Cavalcanti — 46 anos, Brasília (DF) — é formada em Economia pela UniCEUB e em Marketing pela ESPM, com MBA executivo pelo Insper/SP. Tem passagem por empresas como BMC Software, RedHat e Amazon Web Services.
Como surgiu:
A ideia da Vox Me surgiu há um ano e meio, quando Bruno conversava com um amigo sobre tendências de tecnologia e mercado e chegou a conclusão de que o uso de voz para se comunicar com máquinas e a digitalização de serviços de saúde “serão dois pilares da universalização da oferta de serviços essenciais para todas as camadas sociais e etárias da população”. Ele conta que lembrou de um caso familiar quando um tio-avô sofreu um acidente doméstico e, sem poder se mover, esperou por horas até que um vizinho pudesse ajudá-lo. “Lembrei também de meus pais, que ficam sozinhos em casa a maior parte do tempo e de meus filhos, já pré-adolescentes, iniciando suas vidas independentes e, como eles poderiam me acionar rapidamente em casos de emergência.” Assim surgiu a vontade de desenvolver a startup.
Estágio atual:
O processo de criação da plataforma levou cerca de um ano para ser concretizado e 15 profissionais estiveram envolvidos no projeto. A startup está em operação há um mês e oferece sua solução em português, italiano, inglês e espanhol. A Vox Me tem 7 500 usuários no B2C e três empresas clientes.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Recebram 1 milhão de reais de um investidor-anjo para o desenvolvimento da Vox Me.
Necessidade de investimento:
Tem planos de captar investimentos, mas ainda não definiram valor e data.
Mercado e concorrentes:
“O Brasil tem uma sobrecarga nos serviços públicos de saúde e segurança, potencializada pelos altos níveis de criminalidade e grande desigualdade social. Nossa população, embora ainda jovem em comparação a países europeus, vem envelhecendo e demandando serviços de emergência especializados. Somos o quarto maior usuário de internet do mundo e 79,3% da população tem aparelhos celulares, segundo o IBGE. Isso mostra a potencialidade do nosso produto”, diz Bruno. Ele cita como concorrentes indiretos os serviços de teleassistência TeleHelp, TecnoSenior e HelpCare. E no mercado de aplicativos de rastreamento, o Life 360 e o Find My Kids.
Maiores desafios:
“A utilização de assistentes virtuais, como o Google Assistente, vem crescendo exponencialmente nos últimos anos. Para se ter uma ideia, os smart speakers com assistentes virtuais são o produto eletrônico com adesão mais rápida da história. Porém, um grande desafio é a disseminação de seu uso em mercados menos maduros e determinadas faixas populacionais, como os mais idosos. Para estes casos, disponibilizamos também nosso aplicativo, que funciona como um botão de pânico virtual. Com apenas um toque, o pedido de ajuda é disparado em questão de segundos.”
Faturamento:
A previsão de faturamento para o primeiro ano de operação é de 4 milhões de reais.
Previsão de break-even:
2021.
Visão de futuro:
“Seremos o Uber da emergência. Tornaremos nosso serviço disponível em outros devices, cada vez mais acessível às pessoas e com informações mais detalhadas de quem pede ajuda, para que ela seja rápida e eficiente em qualquer situação.Nos próximos cinco anos, com a expansão da base de clientes e novas funcionalidades que estão por vir, a expectativa é alcançar 1,4 milhão de usuários e 100 milhões de reais em receita. Pretendemos também levar nossas soluções e serviços de voz para outras indústrias, como logística e financeira”, afirma o CEO.
Com tecnologia (mas também curadoria humana), a turistech promete entregar em minutos opções de voos, hospedagens, passeios e sugestões de destinos personalizados para os viajantes.
A startup usa vozes de diferentes nacionalidades (e até de celebridades) para que os estudantes possam treinar a escuta e a fala, além de aplicar métodos que ajudam na memorização de vocabulário, melhora da pronúncia e correção da gramática.