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A Sodexo quer ajudar sua empresa em 2021. Como? A resposta passa pela experiência do colaborador

Cláudia de Castro Lima - 28 jan 2021
Segundo o vice-presidente de Marketing Estratégico da Sodexo Benefícios, o ano promete ser mais desafiador do que foi 2020. E oferecer boas experiências ao colaborador nunca foi tão urgente (Foto: Rawpixel)
Cláudia de Castro Lima - 28 jan 2021
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Se tem algo que todas as empresas podem tomar como verdade a respeito de 2020 é que elas foram surpreendidas. Pegas de calças curtas. Ninguém esperava uma pandemia. As companhias tiveram que refazer às pressas seus planos.

Se 2020 foi um ano imprevisível, 2021 começa bem diferente.

“Ninguém pode ser acusado de não ter se planejado para 2020”, afirma Fernando Cosenza, vice-presidente de Marketing Estratégico, Inovação e Digital da Sodexo Benefícios e Incentivos. “Já 2021 é outra história.

“A gente pode se planejar para este ano e, claro, embora haja ainda um certo grau de incerteza, não parece ser nada tão insano quanto o que vivemos em 2020.”

Para ele, por isso mesmo 2021 traz um desafio especial. “Não é mais uma surpresa. Estamos jogando um jogo novo”, afirma Fernando. “E quem vai garantir que as empresas consigam sobreviver nesse jogo novo? As pessoas”, diz.

“Mais do que nunca é importante, portanto, que as empresas tenham um olhar estratégico para as pessoas.”

O VP diz que a Sodexo pode ajudar nesse sentido. “Nosso negócio é qualidade de vida no trabalho”, explica. “Qualidade de vida é coisa de gente. Portanto, o nosso negócio são as pessoas. Ajudamos os nossos clientes a criar experiências positivas para as suas equipes”

UMA EMPRESA QUE NASCEU VOLTADA À EXPERIÊNCIA NO TRABALHO

Muito antes de o termo employee experience, ou experiência do colaborador, ser cunhado, a Sodexo nascia na França com esse objetivo. “A empresa foi criada há 55 anos com a ideia de que cuidar das pessoas é bom para o negócio”, diz Fernando.

“A concepção original era: a alimentação é a dimensão básica da qualidade de vida. Se os colaboradores tiverem melhor qualidade de vida, eles performarão melhor também.”

Mais de meio século depois, afirma o VP, a essência não mudou. “Temos certeza de que as pessoas são a principal chave do sucesso das empresas. E, em 2021, essa crença faz ainda mais sentido, porque não é um computador que vai fazer os ajustes necessários para o momento em que vivemos, e sim, digo outra vez, as pessoas.”

Fernando afirma que está fadado ao fracasso o negócio que não colocar os colaboradores no centro de suas estratégias. “E, para isso, uma das coisas mais importantes são os benefícios, incentivos e reconhecimentos.”

Benefícios são instrumentos de gestão de pessoas. “Eles não são formas de complementar o salário do funcionário”, diz o executivo. “Complementação salarial é salário, não é benefício. O benefício tem uma destinação específica. Ele é uma espécie de subsídio dirigido.”

BENEFÍCIOS COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO

Fernando toma como exemplo o vale-alimentação. “Ele foi criado para que o funcionário se alimente melhor”, diz. “Então o trabalhador vai ao supermercado sem o medo de ter que tomar menos leite neste mês, por exemplo, porque o salário está comprometido com outra coisa.” Isso porque, com o vale, ele tem um orçamento exclusivo para a alimentação.

“E, assim, ele pode exercer seu melhor potencial em favor do resultado do negócio”, afirma Fernando. Isso quer dizer que ele se engaja mais, produz mais e traz mais resultados.

Atualmente, fala-se muito em benefícios flexíveis, mas é importante esclarecer o conceito.

“Se o colaborador recebe um valor que pode ser usado para comprar qualquer coisa, isso é complementação salarial e não benefício flexível”, alerta Fernando.

Algumas empresas não se atentam para esse detalhe e acabam assumindo um risco legal, já que complementação salarial não tem o mesmo tratamento tributário do benefício. Sobre salário (ou complementação salarial) incidem encargos sociais que não incidem sobre os benefícios.

“Além de não trazer esse aspecto de gestão estratégica de pessoas, porque não cria uma experiência específica alinhada a uma estratégia de negócio determinada, a empresa que compra essa ideia corre risco de ser multada pela Receita Federal”, afirma o VP. “Complementação salarial é tributável, enquanto benefício não é.”

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