Nome:
Cosmo – Comunicação que transforma.
O que faz:
Conecta empresas madrinhas que atuam como sponsors da comunicação a ONGs, para potencializar suas iniciativas e fazer com que ganhem visibilidade. Também atua como consultoria, planejando e executando ações de comunicação para negócios de impacto e empresas sociais.
Que problema resolve:
Por meio de ações de comunicação como campanhas publicitárias, conteúdo e assessoria de imprensa, a Cosmo nasceu para dar vez e voz a projetos que transformam — ONGs certificadas, negócios sociais ou iniciativas de impacto de empresas privadas — para que cresçam cada vez mais, inspirando e engajando mais pessoas.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora, o diferencial é ser um agente da transformação por meio da comunicação e da criação de projetos de impacto. Além disso, a empresa conta com profissionais especialistas em impacto, sustentabilidade e comunicação.
Modelo de negócio:
A Cosmo é um negócio social e cobra por projeto realizado. Os custos de cada projeto são calculados conforme a necessidade de equipe envolvida, ferramentas e estrutura. Somam-se a isso custos operacionais e um valor extra, que vai para o caixa, para ser reinvestido na empresa e também para criar os seus projetos de impacto. O valor é cobrado diretamente do cliente, que geralmente é uma empresa do setor 2.0 ou mesmo um negócio social. No caso das ONGs, o recurso vem das chamadas “empresas madrinhas”, que podem doar diretamente ou ainda utilizar até 5% de seu imposto (4% para cultura e 1% para esporte).
Fundação:
Novembro de 2020.
Sócia:
Carol Casagrande — fundadora e CEO
Fundadora:
Carol Casagrande — 34 anos, Porto Alegre (RS) — é formada em Comunicação Social pela PUC-RS. É diretora de projetos e conteúdo da agência de marketing digital FlyUp Web Experiências. Já atuou como mentora de comunicação, marketing e estratégia no Programa ProLíder e tem passagem por empresas como Lide Sul e In Time Comunicação.
Como surgiu:
Carol conta que a Cosmo surgiu de um incômodo que há muito tempo a acompanhava, a desigualdade no Brasil. Como sempre amou comunicação e atua há mais de 15 anos na área, ela resolveu usar o seu conhecimento e rede para ajudar a transformar esse cenário. Desenhou seu modelo de negócio e decidiu que os clientes seriam projetos de impacto. “Acredito que faz toda a diferença trabalhar com o que amamos, e eu já vinha cansada de atuar com uma comunicação que só focava na venda pela venda e no incentivo ao consumo desenfreado”, afirma a empreendedora. Depois de desenhar o escopo inicial do negócio, Carol foi a campo pesquisar e conversar com muitos empreendedores e profissionais da área de marketing, design e responsabilidade social, ajustou alguns pontos e validou a ideia.
Estágio atual:
A Cosmo tem profissionais no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo e como surgiu na pandemia, tem funcionado com um time nômade digital. Já atendeu a plataforma Aya, o Investe Favela, o Instituto Four, o Programa ProLíder e o Projeto Preparar.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A empreendedora investiu 10 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
“Estamos abertos a propostas de investidores, desde que tenham propósitos equivalentes ao nosso”, diz Carol.
Mercado e concorrentes:
“Os consumidores, cada vez mais, vêm exigindo das marcas um posicionamento forte diante de pautas como racismo, desigualdade, impacto ambiental e inclusão. Percebemos que a pandemia acelerou esse movimento de mudança e consciência por parte das pessoas e das organizações e por isso acreditamos que o mercado está muito aquecido e tem um espaço enorme para iniciativas e pessoas se envolverem nesses temas tão urgentes. Segundo a Content Trends (2019), 70% dos consumidores estão interessados em saber o que as marcas estão desenvolvendo como ações de responsabilidade social e ambiente, e de fato, 83% dos brasileiros compram de marcas alinhadas com seus valores pessoais, de acordo com o Instituto Marketing Research (2019)”, afirma a empreendedora. “No campo de criação de projetos, há empresas que respeitamos muito e nos inspiramos, como Mandalah, Purpose e Cause.”
Maiores desafios:
“Desmistificar o ‘fazer o bem’ com ‘ganhar dinheiro’. Muitas pessoas ainda pensam que fazer o bem está ligado somente a voluntariado e assistencialismo e quem ganha dinheiro com isso – e divulga – é oportunista. Sabemos que esse tipo de trabalho não remunerado gera impacto, é muito valioso e necessário. Mas para manter a constância de projetos e sua perenidade, acreditamos que recursos financeiros são essenciais, tanto para manter profissionais conectados o tempo todo como para conseguir chegar a ainda mais pessoas. Nosso desafio é mostrar que um trabalho sério e transparente ligados a causas socioambientais pode ser sim remunerado, manter a empresa sustentável e desconectar totalmente do oportunismo.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Foi atingido em janeiro de 2021.
Visão de futuro:
“A Cosmo quer ser campo fértil para a realização dos sonhos de quem está conectado a ela. Queremos, a cada ano, transformar mais vidas, conscientizar, mobilizar e ser o motor que impulsiona projetos de impacto. Seja com a criação deles dentro das empresas ou comunicando projetos que já existem, para assim, crescerem ainda mais e impactarem positivamente mais vidas”, fiz Carol.
A empresa ajuda os clientes a se posicionarem em sua área de atuação por meio de uma série de serviços, como auditoria de imagem e reputação, mapeamento de riscos reputacionais, criação de conteúdos e consultoria de imagem e estilo.
A startup ajuda empresas a reduzirem suas emissões de CO2 ao oferecer incentivos para os colaboradores se locomoverem de forma menos poluente, seja fazendo uma caminhada, usando bikes, veículos elétricos ou transporte público.