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Com desafios para startups e universidades, Nestlé lança plataforma de inovação aberta

Adriana Küchler - 29 jul 2021
O Panela será um canal de conexão permanente para receber ideias inovadoras, para além das convocatórias para desafios
Adriana Küchler - 29 jul 2021
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Pegue uma startup com um nível um pouco avançado de maturidade. Misture com um produto mínimo viável já desenvolvido e validado para solucionar um dos dez desafios estabelecidos para atender demandas tanto da empresa quanto do consumidor. E leve ao fogo junto com a vontade de testar e escalar essa solução dentro de uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do país. Pronto, está aí a receita da startup ideal para participar do programa Panela Nestlé Startups, que está com inscrições abertas até o dia 22 de agosto.

Junto com a chamada para startups, a Nestlé também lança três desafios para universidades, com prazo de inscrição até 30 de agosto. Os desafios para startups e universidades marcam o lançamento da Panela, plataforma de inovação aberta da Nestlé que vem reunir as diversas iniciativas da empresa na área num mesmo lugar. A ideia é que o Panela seja um canal de conexão permanente para receber ideias e propostas inovadoras, para além das convocatórias para desafios.

“Há alguns anos, a Nestlé percebeu que inovar só em produtos não era suficiente para atender as demandas de um consumidor cada vez mais exigente”, diz o head de inovação e novos negócios da Nestlé Brasil, Bruno Oliveira, que destaca que a farinha láctea criada pelo fundador da Nestlé, lá no século 19, já era em si um ótimo exemplo de inovação.

“Por isso, decidimos investir em inovação aberta apostando em quatro frentes: startups e scale-ups, universidades e pesquisadores, colaboradores e parceiros empresariais. O Panela vem unir essas iniciativas e facilitar essas conexões.”

De três anos pra cá, a Nestlé, multinacional que acaba de completar cem anos no Brasil, vem somando iniciativas ligadas à inovação e já analisou mais de 1.400 startups, realizou cerca de 100 pilotos e implementou mais de 30 projetos.


Consumidor faz parte da estratégia

Os desafios elencados pelo Panela Nestlé Startups englobam a busca de soluções para questões internas da empresa, como a redução da emissão de gases do efeito estufa nas cadeias de alimentos e um novo modelo de negócios para a linha Nescafé Dolce Gusto. Mas o programa também se destaca de outros do tipo por tentar não apenas atrair soluções para a empresa, mas também para os seus consumidores.

O head de inovação e novos negócios da Nestlé Brasil, Bruno Oliveira

Um dos desafios, por exemplo, quer simplificar o uso da ferramenta da Nestlé que sugere receitas a partir do que o consumidor tem no armário da cozinha.

“Esses desafios focam novos modelos de negócio ao mesmo tempo em que podem nos fornecer insights de como nos aproximar do nosso público”, diz o head de inovação.

Para Maximiliano Carlomagno, fundador da consultoria Innoscience, parceira do programa da Nestlé, a aposta da empresa em diversificar os desafios é acertada. “Numa empresa de bens de consumo em que o consumidor é prioridade nas estratégias, ele certamente também estará presente nos desafios.”

Parcerias duradouras

Entre as vantagens para as startups interessadas em participar do programa, Bruno elenca a possibilidade de se conectar com uma empresa que tem a inovação como estratégia, de executar um piloto remunerado e de escalar uma solução dentro da própria Nestlé. “Nosso objetivo é fechar parcerias duradouras”, afirma.

Veja a seguir os desafios propostos pela empresa:

– Sistematização de indicadores para intervenção nutricional: software para automatizar a coleta de indicadores de qualidade nutricionais por hospitais, homecares e clínicas oncológicas para gerar dados que permitam uma melhor tomada de decisão dos profissionais, a criação de protocolos de indicadores e a realização de estudos comparativos e nutricionais

– Redução da emissão de gases do efeito estufa nas cadeias de alimentos: soluções em modelos de negócios e tecnologias que possam reduzir as emissões GHG em uma ou mais cadeias produtivas (como leite, cacau e cafés)

– Novos canais para portfólio de alimentos saudáveis: soluções que tragam novos canais de venda para produtos que endereçam tendências (orgânicos, origem vegetal e funcionais), consolidando o portfólio e aumentando a relevância junto ao consumidor

– Armazenagem e movimentação inteligente: solução que ajude a automatizar esse processo, aumentando a produtividade, reduzindo o tempo de carga parada nas áreas de transição e identificando materiais em excesso em estoque

– Ferramenta para apoio familiar sobre a saúde infantil: com a ajuda de tecnologias como inteligência artificial (leitura de imagens, áudios ou vídeos), biohacking, entre outras, apoiar familiares para entender o que os filhos podem ter  e sugerir o melhor momento para encaminhá-los para os profissionais de saúde

– Novo modelo de negócio Nescafé Dolce Gusto: solução/modelo de negócio que ajude a Dolce Gusto a acessar o modelo B2B focado em pequenos empresários e comércios

– Ingredientes sob medida: solução que leve praticidade para o consumidor, ajudando no porcionamento corretos dos ingredientes, visualização final do prato e outras funções que permitam a ele ser assistido no momento de cozinhar​

– Leitor de decisões judiciais: solução que ajude a otimizar o processo de análise dos dados por meio da automatização da leitura das decisões e sistematização dos dados obtidos

– Receita instantânea Nestlé: solução que simplifique o uso da ferramenta de sugestão de receitas da Nestlé, através do reconhecimento direto por fotos, voz, vídeo e outras mídias, eliminando a etapa manual e trazendo maior engajamento junto à ferramenta

– Soluções para bebidas no PDV: solução que ajude a estimular a geração de demanda, que seja rentável e ajude a empresa a dar tração da distribuição e ganhar visibilidade da categoria no varejo

Desafios para universidades

A plataforma também está lançando três desafios voltados a universidades em que a empresa busca soluções em tecnologia para redução da pegada de carbono no cultivo de cacau e café, para aproveitamento do lodo das estações de tratamento das fábricas e para otimização das análises do leite por espectroscopia de infravermelho.

Convocar universidades, junto com startups, para a busca de soluções é um caminho certo para avançar em inovação, acredita Maximiliano, da Innoscience: “Os pesquisadores estão cada vez mais se percebendo como empreendedores, com vontade de fazer mais”.

As inscrições para os desafios do Panela Nestlé estão abertas. Saiba mais sobre o programa e inscreva-se em panelanestle.com.br.

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