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Faltam profissionais de tecnologia e inovação no país. A Korú quer resolver esse problema com cursos de especialização

Dani Rosolen - 3 maio 2022 Dani Rosolen - 3 maio 2022
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Nome:
Escola Korú.

O que faz:
Oferece cursos híbridos de especialização em tecnologia e inovação, além de fazer a ponte entre talentos e empresas de tech que buscam preencher suas vagas.

Que problema resolve:
Para os profissionais, ajuda a resolver o problema da preparação para o mercado e impulsiona a empregabilidade, com cursos de Marketing Digital, Produtos Digitais e Engenharia de Dados. Para as empresas, auxilia a encontrar mão de obra qualificada na área tech.

O que a torna especial:
Segundo os sócios, a Korú é a primeira “access tech” do Brasil, recrutando, desenvolvendo e conectando seus estudantes às oportunidades de trabalho. Também trabalha as soft skills dos alunos.

Modelo de negócio:
A escola monetiza com valores pagos pelas empresas através de contratos personalizados em que as organizações pagam pela quantidade e pelo tipo de força de trabalho que precisam. A Korú também oferece o produto de upskilling, no qual a empresa financia o desenvolvimento de uma base de seus funcionários. Para o aluno que deseja fazer cursos de forma independente, a mensalidade custa, em média, 250 reais, sendo que o restante é custeado em até 75% por empresas que se interessam em patrocinar a iniciativa.

Fundação:
Setembro de 2021.

Sócios:
Caio Zaio — COO 
Daniel Spolaor — Conselheiro e investidor
Priscila Costa — Conselheira e investidora
Raissa Florence — Conselheira e investidora

Fundadores:

Caio Zaio — 28 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos. Foi responsável por reputação, atração, recrutamento e seleção e diversidade e inclusão na Ambev para América do Sul. É consultor de diversidade e inclusão na weme.

Daniel Spolaor — 36 anos, Belo Horizonte (BH) — é formado em Administração de Empresas pelo Ibmec e pós-graduado em Negócios pelo Insper. Trabalhou em empresas como Ambev e na consultoria Falconi.

Priscila Costa — 35 anos, Belo Horizonte (BH) — é formada em Administração pela PUCMG e pós-graduada em Gestão de Negócios pela FDC. Tem mais de dez anos de atuação em Recursos Humanos, com passagem por empresas como Ambev, Dr. Consulta e, recentemente, na Movida, como diretora de Gente e Cultura. É  mentora de carreira e membro formada do Instituto Capitalismo Consciente Brasil (ICCB).

Raissa Florence — 30 anos, Aquidauana (MS) — é formada em Relações Internacionais e Economia pela FACAMP e pós-graduada em Análise de Dados pela Conquer. Atuou como sócia e head comercial na Remessa Online, como líder de startup dentro da Cremer e na área de Gente e Gestão da Ambev. Atualmente, é sócia e diretora comercial na Contabilizei e mentora de iniciativas pautadas em educação e aceleração de pessoas no eixo da diversidade.

Como surgiu:
Os sócios já tinham envolvimento com os segmentos de educação e recursos humanos e decidiram fazer uma  imersão de seis meses pesquisando e validando iniciativas nestas áreas ao redor do mundo e testando conceitos com lideranças de educação, recursos humanos e centenas de pessoas que estavam buscando melhores oportunidades de trabalho. O resultado motivou a fundação da Korú.

Estágio atual:
A Korú vai inaugurar até agosto seu primeiro polo de educação, em Campinas, com capacidade para mil alunos. O time conta com 30 pessoas e está crescendo.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Recebeu investimento de 2,5 milhões dos próprios sócios e de investidores-anjos.

Necessidade de investimento:
Os sócios planejam uma próxima rodada para o segundo semestre deste ano que permita a expansão, tanto em tecnologia quando a ampliação da capacidade de alunos para cerca de 5 mil pessoas.

Mercado e concorrentes:
“De acordo com dados da Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, até novembro do ano passado foram contratados 196,5 mil profissionais de tecnologia — praticamente o dobro do total de contratações em 2020 e 2019 juntos. A estimativa é que, até 2025, haja demanda por 797 mil talentos, o que representa 159 mil novas vagas abertas por ano. Em contrapartida, em média, apenas 53 mil pessoas são formadas em cursos de perfil tecnológico anualmente”, afirma Raissa. Ela cita como concorrentes a Galena e a Soul Code.

Maiores desafios:
“Trabalhamos com um público que precisa do trabalho e não pode se dedicar integralmente à Korú e nem tem condições de arcar com altas mensalidades, dado isso engajar a participação de empresas parceiras no nosso negócio é um desafio”, diz Raissa.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Dezembro de 2022.

Visão de futuro:
“Desejamos impactar jovens de todo o Brasil e nos tornar o núcleo de um ecossistema de aprendizagem que permita às pessoas seguirem aprendendo e acessando oportunidades de maneira permanente. Queremos gerar oportunidades para até 10 mil jovens em três anos de operação.”

Onde encontrar:
Site
Contato

 

Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.

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