Com tecnologia, o Hit quer fazer com que as apostas em partidas de futebol sejam mais recreativas e seguras

Nome:
Hit.

O que faz:
É uma plataforma de apostas em que os usuários podem dar palpites em resultados das rodadas de campeonatos de futebol e criar grupos customizados, convidando amigos para participar.

Que problema resolve:
Busca transformar o mundo de apostas em algo social, recreativo, seguro e com um engajamento superior aos produtos tradicionais de Fantasy Sports.

O que a torna especial:
Segundo o fundador, o que torna a empresa especial é a simplicidade operacional, a disponibilidade de campeonatos e customização de ligas e a possibilidade de disputar com pessoas de diferentes países. Além disso, a plataforma conta com uma estrutura com regras rígidas de compliance e estruturada para atuar na maioria dos mercados mundiais. Para evitar fraudes e lavagem de dinheiro, foram adotados indicadores de riscos do mercado financeiro.

Modelo de negócio:
O Hit lucra com uma taxa de administração cobrada das ligas criadas por usuários, com percentual que varia de 5% a 25%. Nas ligas públicas gratuitas, os usuários participam sem custo, concorrendo a prêmios de 100 a 200 reais. Já nas ligas públicas pagas, o ticket de entrada é 10 reais e o usuário concorre a prêmios de até 6 mil reais.

Fundação:
Janeiro de 2021, com lançamento em janeiro de 2022.

Sócio
Thiago Martins Machado — CEO e fundador

Fundador:

Thiago Martins Machado — 30 anos, Campinas (SP) — é formado em Administração pela FACAMP. Começou sua carreira trabalhando na 3M. Foi CFO da startup Mosyle e empreendeu nos setores de alimentação e imobiliário antes de fundar o Hit.

Como surgiu:
Thiago conta que a ideia do Hit surgiu quando ele apostava com um grupo de amigos no Cartola FC. Incomodado com a perda de engajamento ao longo da temporada, resolveu simplificar o modelo do jogo, embarcando aspectos mais tangíveis das partidas. As mudanças deram certo, aumentando o engajamento e o crescimento boca a boca até o ponto em que estava dando muito trabalho para as ligas serem gerenciadas. A opção era parar de administrar ou profissionalizar. Ao optar pelo segundo caminho, ele decidiu criar uma estrutura e um produto com escalabilidade internacional.

Estágio atual:
O Hit opera no modelo remoto pelo fato de contar com integrantes de diferentes regiões e países. Ao todo, são dez pessoas no time. O produto foi lançado em meados de janeiro de 2022 com o início da temporada de futebol no Brasil e logo teve adesão dos 5 mil primeiros usuários, principalmente da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo, mas também já conseguiu adeptos no Chile, México e Peru.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
A startup recebeu até o momento 3 milhões de reais de investidores-anjos, entre eles os ex-jogadores de futebol Marcos e o argentino Sorin.

Necessidade de investimento:
A empresa planeja captar mais investimento em 2022 principalmente para poder surfar a onda da Copa do Mundo do Qatar.

Mercado e concorrentes:
“Esse é um mercado que tem crescido nos últimos anos. Hoje, cerca de 450 sites do tipo atuam no Brasil. Estudo do Ibope Monitor, por exemplo, afirma que os dez maiores sites de apostas investiram quase 12 milhões de dólares em publicidade no país no primeiro semestre de 2020. No mesmo período do ano passado essa cifra subiu para 75,7 milhões de dólares. A estimativa é a de que o setor cresça, em média, 10,1% por ano, podendo chegar a 127,3 bilhões de dólares em 2027. Além disso, segundo o último relatório da ONU, apostas ilegais somaram algo em torno de 1 trilhão de dólares globalmente em 2021, o que traz riscos para o consumidor. Uma das principais propostas do Hit é justamente ofertar uma ferramenta segura e democrática para absorver usuários que hoje ficam na informalidade”, diz Thiago. “Ainda não existem concorrentes diretos com o mesmo produto. Entre os indiretos, é possível citar Cartola FC, Rei do Pitaco, diversos sportsbooks e o mercado informal.”

Maiores desafios:
“O grande desafio é o crescimento, provando que apostas podem ser realizadas de forma social, recreativa e segura, sem explorar o vício e o bolso dos usuários”, afirma o fundador.

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Não informado.

Visão de futuro:
“O primeiro objetivo é alcançar 2,5 milhões de usuários até o final de 2022. Depois, o foco será aumentar cada vez mais a base internacionalmente, transformando a plataforma em um grande hub de interações entre fãs e destes diretamente com o esporte”, fala Thiago.

Onde encontrar:
Site
Contato

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