Nome:
Tripsz.
O que faz:
É uma traveltech que conecta, por meio do seu aplicativo, clientes a agências de viagens que oferecem excursões e pacotes para cidades de Minas Gerais, Paraná, Rio de janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Que problema resolve:
Para as pequenas e médias agências, oferece inovação tecnológica com uma ferramenta mais eficiente do que as redes sociais ou a necessidade de criação de um site para esses negócios prospectarem. Além de divulgar as excursões dessas agências (categorizadas em Aventura, Cultura, Festas, Parques, Praias, Romance, Trilhas e Viagem com hospedagem), disponibiliza no app melhores formas de pagamento aos clientes, sem comprometer o fluxo de caixa. A Tripsz tem uma conta digital que faz o adiantamento dos valores pagos pelos viajantes. Para os clientes, dá acesso em um único app a dezenas de agências e excursões verificadas, de forma fácil, segura e com vantagens como cashback. A empresa também permite o pagamento via cartão de crédito em até 12 vezes, Pix e boleto.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a segurança oferecida aos viajantes na pesquisa e contratação das viagens, com agências verificadas no Cadastur, do Ministério do Turismo, é o que torna a startup especial. Além disso, outros diferenciais são a possibilidade dos clientes compararem preços e destinos e as diversas formas de pagamento, a oferta de um dashboard personalizado para as agências gerenciarem as viagens e a chance de anteciparem os pagamentos e conversarem com seu público-alvo.
Modelo de negócio:
A Tripsz opera como um marketplace B2B2C. De um lado, tem como clientes as agências de viagens e de outro, os viajantes. A startup é comissionados a cada venda que acontece no aplicativo, com margem de 5 a 16%.
Fundação:
Janeiro de 2021.
Sócios
Lauro Guedes — CEO e cofundador
Paloma Araújo— CTO e cofundadora
Fundadores:
Lauro Guedes — 25 anos, São Paulo (SP) — é formado em Publicidade e Propaganda pela PUC Minas e pós-graduado em Gestão, Empreendedorismo e Marketing na PUC-RS. Fundou a Lafhe, empresa de mobilidade urbana e economia colaborativa, e trabalhou como consultor de marketing em empresas como Mercantil do Brasil e Mafra Informática.
Paloma Araújo — 25 anos, Inhambupe (BA) — é formada em Ciência e Tecnologia pela Universidade Federal do ABC e cursa MBA de Computação na Nuvem na Faculdade de Tecnologia FIAP. Atua como Engenheira de Software no Itaú.
Como surgiu:
Lauro sempre foi apaixonado por viagens e conta que, em uma visita ao Chile em 2018, percebeu que um dos passeios não poderia ser feito de Uber ou ônibus comum. Para conseguir realizá-lo, ele precisaria encontrar uma agência de viagens. Naquele momento, se perguntou como encontraria uma agência segura e confiável, além de comparar preços e opções. Ele diz que assistiu publicações de turismo no YouTube e encontrou blogs locais, onde comparou as ofertas. Mesmo assim, sentia que faltava algo que facilitasse essa busca. Amante de tecnologia e startups, teve a ideia de criar a Tripsz, pois percebeu que havia um gap nesse mercado, principalmente no Brasil. De volta ao país, em janeiro de 2020, começou a desenvolver o MVP da empresa. Em março, veio a pandemia, o que fez com que interrompesse o projeto. Pouco tempo depois, conheceu pela internet Paloma e marcaram uma conversa para seguir com o desenvolvimento. Em janeiro de 2021, já tinham uma primeira versão dos dois apps, o usado por viajantes e o usado por agências de turismo, lançando a empresa em fevereiro.
Estágio atual:
A Tripsz opera remotamente, com um time de cinco pessoa, tem mais de 17 mil usuários cadastrados no app, 80 agências parceiras e cerca de 630 pacotes disponíveis. O valuation da startup, segundo o CEO, é atualmente de 3 milhões de reais.
Aceleração:
O negócio foi acelerado pelo Startups SP do Sebrae e pela Stars Aceleradora.
Investimento recebido:
A Stars aportou 225 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
A startup está com um rodada aberta e busca captar 650 mil reais.
Mercado e concorrentes:
“O turismo é um mercado gigante no Brasil, mas com poucas soluções tecnológicas. Os nossos competidores diretos são: Vou de Trip, Sagtur, Easy Travel Shop e P2D. Já os indiretos, são as próprias redes sociais, que hoje concentram as excursões, e agências de viagens”, diz Lauro.
Maiores desafios:
“Acreditamos que o maior desafio seja fazer com que os viajantes e agências de viagens, acostumados a se relacionar por grupos do Facebook e redes sociais, passem a fazer isso no aplicativo”, afirma o CEO.
Faturamento:
“Nesses primeiros meses de 2022, já movimentamos cerca de 80% de todo o ano de 2021.”
Previsão de break-even:
Em 18 meses, com uma nova rodada de investimento.
Visão de futuro:
“Para os próximos três anos, nosso objetivo é estar em outras cidades, além do estado de São Paulo. Como meta inicial, queremos atender as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A nossa estimativa é ter 6 mil agências parceiras e 1 milhão de usuários cadastrados. Queremos nos posicionar como o maior marketplace de excursões do Brasil, tendo operação nos principais estados do país”, conta Lauro.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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