Nome:
Mulheres Aceleradas.
O que faz:
É uma plataforma que ensina e incentiva mulheres empreendedoras a tirarem seus sonhos do papel e transformá-los em um negócio rentável, por meio de workshops, cursos, eventos, divulgação, rede de apoio e incentivos financeiros.
Que problema resolve:
Resolve o problema de formação empreendedora para mulheres, oferecendo conteúdos sobre habilidades de gestão, planejamento, marketing, finanças, entre outros.
O que a torna especial:
Segundo a fundadora Larissa DeLucca, o que torna o negócio especial é focar exclusivamente nas empreendedoras. “Inegavelmente existem dificuldades a se transpor na carreira de qualquer pessoa, independente do gênero, entretanto culturalmente a educação de meninas ainda não estimula que elas se percebam livres para atuar em qualquer carreira, e isso se reflete na quantidade ainda pequena de mulheres em cargos de alto escalão tanto na iniciativa pública, quanto privada. A comunidade Mulheres Aceleradas conhece e respeita as particularidades do universo feminino e propicia crescimento independente da fase em que elas se encontram empresarialmente”, afirma.
Modelo de negócio:
As fontes de receita são os cursos, eventos, rodadas de negócio e demais soluções apresentadas às usuárias. Mas todas as atividades oferecidas também têm cota fixa de participação gratuita para grupos apoiados pelo movimento Mulheres Aceleradas, como mulheres em situação de violência doméstica ou vulnerabilidade social extrema e mulheres trans que estejam sofrendo com a segregação social praticada no mercado de trabalho.
Fundação:
Abril de 2022.
Sócia:
Larissa DeLucca — CEO e fundadora
Fundadora:
Larissa DeLucca — 30 anos, Fortaleza (CE) — é pós-graduada em Marketing pela Unifametro e bacharel em Direito pela Universidade de Fortaleza. É fundadora da Negócios Acelerados, onde presta consultorias e atua com growth marketing. Já atuou em projetos de grande porte como a Copa das Confederações para a Adidas.
Como surgiu:
Larissa conta que em 2018 conheceu uma comunidade em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, que tinha uma grande quantidade de adolescentes grávidas. “Propus um workshop gratuito em escolas públicas para que elas acreditassem no seu futuro, mesmo que tivessem a responsabilidade de educar uma criança”, diz. Em 2019, ela também participou de um evento da aceleradora Oxigênio com a Prefeitura de São Paulo e tomou conhecimento de uma ação de apoio a mulheres que sofriam violência doméstica. Era uma capacitação para atuarem em startups. Durante a pandemia, como consultora, ela ainda acompanhou as dificuldades de lojistas para se adequarem à divulgação e comercialização online. Juntando todas essas experiências e conhecimento, a empreendedora teve o insight de elaborar um projeto que apoiasse mulheres empreendedoras.
Estágio atual:
A Mulheres Aceleradas já tem mais de 500 usuárias inscritas. A equipe fixa conta com dez pessoas, além de parceiros contratados quando é necessário.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
A empreendedora investiu 300 mil para viabilizar todas as ações previstas para o ano de 2022.
Necessidade de investimento:
“As expectativas de alcance da plataforma são altas, portanto investimentos vindos de pessoas ou empresas interessadas em fomentar o desenvolvimento de negócios dirigidos por mulheres trariam mais velocidade ao processo de crescimento”, conta a fundadora.
Mercado e concorrentes:
“Sabemos que os primeiros passos na criação e desenvolvimento de um negócio não é uma tarefa fácil. Após a criação, manter o negócio pode ser mais difícil ainda. Muitas vezes, as mulheres sofrem ainda mais na busca de conseguir empreender sozinha e de forma independente. Entretanto, é importante ressaltar que o empreendedorismo feminino têm aumentado, após sofrer retração por conta da pandemia. Para se ter ideia, um estudo do Sebrae, que tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), apontou que as mulheres têm participação de 34% no mundo dos negócios”, afirma Larissa. “Enquanto rede social para divulgação das empresas o maior concorrente hoje seria o Instagram, mas a nossa plataforma, justamente por ser menor, dará um retorno muito maior e mais rápido às pequenas empreendedoras que levam muito tempo para se desenvolver e alcançar público em grandes plataformas. Enquanto plataforma de ensino, existem múltiplos canais com oferta de cursos online, mas oferecemos uma experiência completa que vai do aprendizado à venda, isso nos diferencia.”
Maiores desafios:
“O maior desafio é relacionado à tecnologia para criar um marketplace integrando educação, divulgação e networking . Nossa plataforma está em constante desenvolvimento e nossas soluções iniciais têm nos fornecido informações para essas melhorias.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Maio de 2023.
Visão de futuro:
“Queremos ser a maior rede social para empreendedoras do Brasil, unindo divulgação, exposição de marca, comercialização de produtos e serviços, networking e ensino em uma única solução”, afirma Larissa.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A startup oferece treinamento para advogadas ingressarem no mercado e cria parcerias estratégicas com escritórios de advocacia, legaltechs e empresas para promover uma mudança sistêmica.