Nome:
Deboo.
O que faz:
É uma empresa que entrega projetos e soluções full stack em Web 3.0 e ajuda seus clientes a entrarem e gerarem negócios nessa nova economia pautada pelo blockchain.
Que problema resolve:
Idealiza estratégias e projetos em Web3 de maneira criativa, inovadora e que gere resultados de negócio para os clientes.
O que a torna especial:
Muito do que existe hoje em Web 3.0 no mercado obedece os modelos de go to market e negócios em plataforma SaaS, ou seja, buscando escalabilidade. Mas de acordo com os fundadores da Deboo, este modelo de negócio é muito incipiente justamente pela Web3 ser algo muito novo e desconhecido. “Por isso, o que torna a Deboo especial e diferenciada é que apesar de termos a tecnologia e parceiros que nos ajudam a entregar a parte de back end, o que mais importa para nós é como e por que o cliente entrará nesse mundo de blockchain e Web3. A estratégia, o pensamento, a criatividade e principalmente como está gerando valor é a grande conexão que fazemos e o ‘sweet spot’ onde nos posicionamos. Entregar tecnologia é fácil, o importante é que conexão de negócios ela tem, onde ela entra, por que e que pensamentos integrativos convergem as iniciativas do projeto”, diz o cofundador Eduardo Paraskevopoulos.
Modelo de negócio:
A Deboo entrega um trabalho de consultoria junto ao cliente e monetiza pelo setup das plataformas e projetos e com possibilidade de uma porcentagem de partnership dos projetos.
Fundação:
2021.
Sócios:
Eduardo Paraskevopoulos — Cofundador e sócio
Leonardo Brazão — Cofundador e sócio
Camilla Gurgel — Diretora Executiva e sócia
Fundadores:
Eduardo Paraskevopoulos — 37 anos, São Paulo (SP) — estudou branding na Kellogg Northwestern, fez o Programa Executivo na Singularity University, e o de liderança na Hyper Island, Agile Coach e Lego®️ Serious Play®️ em Billund, na Dinamarca. Atuou como Head de marketing B2B de Waze na América Latina. Em seus últimos cinco anos no mundo corporativo, trabalhou no Google Brasil. Foi Senior Business Executive e, em 2018, teve a oportunidade de passar três meses na França, onde trabalhou no Brand Lab Paris – laboratório de design thinking do Google para grandes marcas.
Leonardo Brazão — 39 anos, São Paulo (SP) — é publicitário formado pela ESPM, com MBA em Gestão Empresarial Estratégica pela FEA-USP/EDUCON. Possui especializações em Produtos Digitais, Design e Inovação, como Hyper Island, TERA e INTHRFACE (Lego® Serious Play® / Billund-Dinamarca). Construiu sua carreira em grandes multinacionais, como IFF, Unilever e Bloomin Brands.
Camilla Gurgel — 32 anos, Rio de Janeiro (RJ) — Com mais de dez anos de atuação no ecossistema de inovação em empresas como iFood, Smiles, Bloomin’ Brands International e Ipsos, a publicitária deu recentemente uma virada na carreira, tornando-se sócia da consultoria de inovação 16 01 e da Deboo.
Como surgiu:
Os sócios Eduardo e Leonardo já eram conhecedores e investidores do mundo cripto desde 2017 e vinham acompanhando o mercado para saber o momento certo de atuar. Dois anos após abrirem o primeiro negócio juntos, a consultoria de inovação 16 01, em 2021, eles resolveram que era a hora de dar o próximo passo para ajudar o mercado nessa transformação. Então, criaram uma spin-off da 16 01, a Deboo, startup especializada na chamada Web3, que une potencial criativo estratégico e tecnologia para desenvolver estratégia, projetos e novos modelos de negócios para marcas focadas nesta nova economia.
Estágio atual:
A companhia está dividida em três unidades de negócios, a parte educacional chamada de Tangibl3, em que estão desenvolvendo uma plataforma de conteúdo e cursos focados em ajudar o mercado a tangibilizar o que é possível realizar nessa nova economia. A segunda unidade é focada em big projects, ou seja, projetos expoentes de Web3 que movimentam e transformam mercados e maneiras de fazer negócios. E a terceira unidade, chamada Deboo Agro, que atua para fomentar e desenvolver o mercado agro dentro da Web3. A Deboo conta com nove colaboradores e abrirá mais vagas este ano.
Aceleração:
Não teve, mas deve buscar aceleração em 2023.
Investimento recebido:
Os sócios investiram cerca de 500 mil reais na empresa.
Necessidade de investimento:
Há planos para buscar aceleração e investimento este ano. “Estamos já estruturando um roadshow com fundos e VCs”, diz Eduardo.
Mercado e concorrentes:
“O mercado está cheio de oportunidades e as empresas querem estar de qualquer jeito atreladas a alguma novidade. Como o metaverso, por exemplo. As empresas querem estar de qualquer jeito nele. Sim, é legal estar neste mundo, mas não de qualquer jeito. Por isso, enxergamos que ainda falta maturidade, tanto das tecnologias e das empresas que estão construindo este universo quanto dos profissionais das empresas consumidoras e clientes. É tudo muito novo, e isso é natural. A curva de aprendizado e adoção será um movimento semelhante a outras tecnologias. Mas nós enxergamos que o mercado, de uma maneira geral, precisa pensar mais antes de fazer”, afirma Eduardo. Ele diz que neste momento todos os players da Web3, na verdade, se ajudam porque a construção do ecossistema é que vai fazer com que o mercado realmente enxergue relevância e se aqueça, por isso não há concorrentes, mas parceiros.
Maiores desafios:
“Alguns desafios estão pela frente. Entre eles mentalidade e conhecimento, pois as pessoas e empresas precisam conhecer mais sobre as possibilidades e entender o que é tangível. Outro desafio é a maturidade das tecnologias, uma vez que acessibilidade e usabilidade precisam alcançar níveis amigáveis de uso e conexão com os consumidores e empresas, bem como a regulamentação e segurança, já que o mercado e os governos estão aprendendo e regulando o que pode acontecer dentro desta nova economia. Por fim, a abertura ao risco e investimentos também é um desafio, até que a Web3 vire pauta nas empresas.”
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Em um ano.
Visão de futuro:
“A Deboo é uma junção de conceitos atuais. É ao mesmo tempo, uma startup, uma venture builder, uma consultoria é uma empresa de tecnologia. Nossa visão é continuar evoluindo e desenvolvendo o mercado para gerar resultados positivos pela Web3”, afirma Eduardo.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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