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A Fin4she quer transformar o mercado de trabalho, impulsionando a equidade de gênero nas organizações

Dani Rosolen - 9 fev 2023 Dani Rosolen - 9 fev 2023
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Nome:
Fin4She.

O que faz:
É uma empresa de impacto social com foco em equidade de gênero que desenvolveu uma plataforma, a 4She, para ajudar a conectar mulheres a empresas que buscam ações práticas para tornar seus negócios mais diversos.

Que problema resolve:
Ajuda a resolver a questão da equidade de gênero no mundo corporativo. As usuárias se cadastram de forma gratuita na plataforma da 4She em um banco de currículos acessado por grandes empresas, identificam vagas, acessam cursos, eventos e conteúdos que promovem o desenvolvimento pessoal e profissional, além de participarem da comunidade criada na plataforma. As empresas, por sua vez, têm o seu perfil disponibilizado na plataforma, o que possibilita a divulgação de vagas e conteúdos e podem também se conectar com as mulheres da comunidade, participar de eventos, se engajando com o tema de equidade de gênero.

O que a torna especial:
Segundo a fundadora, além da plataforma, que permite de forma simples que mulheres se conectem com empresas com o objetivo de transformar o mercado quando o tema é equidade de gênero, a comunidade e a rede da Fin4She fazem a diferença no engajamento dessas pautas.

Modelo de negócio:
As usuárias acessam a plataforma de forma gratuita e as empresas, através do modelo B2B, têm algumas possibilidades de contratação, tais como: membership anual, soluções customizadas de treinamento, workshops, e consultoria, além dos dois eventos anuais, o Young Women Summit e o Women in Finance.

Fundação:
Julho de 2020.

Sócia:
Carolina Cavenaghi — CEO 

Fundadora:

Carolina Cavenaghi — 39 anos, Itapira (SP) — é formada em Relações Internacionais pela FAAP. Já trabalhou no Banco Modal, no Citibank e no Franklin Templeton.

Como surgiu:
Carolina conta que a ideia surgiu a partir do seguinte questionamento: “Por que sou obrigada a escolher entre a maternidade e minha carreira? Eu quero me dedicar aos dois”. Após retornar da licença maternidade do seu segundo filho, ela sentiu um impacto na carreira e ampliou o seu olhar sobre o tema de equidade de gênero no mercado. Foi daí que surgiu o Women in Finance, um evento com o objetivo de reunir mulheres do mercado financeiro para falar sobre carreira, criar conexões e trocas que pudessem ajudar na diversidade e na equidade de gênero nas empresas. A primeira edição aconteceu em outubro de 2019. “Esperávamos receber cerca de 80 mulheres, mas tivemos 800 inscrições.” A partir do evento, algumas empresas começaram a procurar Carolina para pedir indicações de mulheres para contratação. Em dezembro de 2019, nasceu o movimento Fin4She, com o objetivo de promover e incluir mais mulheres no mercado financeiro. E, no início de 2020, o movimento se tornou uma empresa.

Estágio atual:
A Fin4She tem uma comunidade de mais de 15 mil mulheres que se conectam através das redes sociais, da plataforma 4She e do cadastro na newsletter da startup.

Aceleração:
Não teve.

Investimento recebido:
Como a Fin4She começou como um movimento, a empreendedora afirma que não houve investimento inicial para criar o negócio. 

Necessidade de investimento:
Não busca.

Mercado e concorrentes:
“A pauta da equidade de gênero no mercado de trabalho é urgente e ainda precisa avançar muito para alcançar números desejáveis. Alguns relatórios da ONU e do Fórum Econômico Mundial falam em mais de 80 anos para que essa equidade seja alcançada. As conversas sobre ESG também têm colocado tudo isso como prioridade para as empresas, então o mercado está procurando soluções para a equidade de gênero e desejando colocar mais mulheres na liderança, mas ainda é algo que precisa evoluir muito do discurso para a prática, e a Fin4She está aqui para acelerar esse processo”, afirma Carolina.

Maiores desafios:
“Vencer a resistência para mudar a cultura do mercado e os preconceitos para que a equidade passe do discurso para ações práticas é uma dificuldade que lidamos constantemente. Ter o apoio das lideranças é parte crucial para que as mudanças aconteçam.”

Faturamento:
Não informado.

Previsão de break-even:
Não informado.

Visão de futuro:
“O próximo ano será de crescimento da nossa plataforma, entendendo como podemos ampliar nossa comunidade online para que as conexões resultem em ações práticas dentro das nossas empresas clientes. Com a volta dos eventos presenciais também queremos aumentar a quantidade de mulheres impactadas pelos nossos dois eventos anuais: o Young Women Summit (com data prevista para março ou abril) e o Women In Finance, que ocorre na metade do ano.

Onde encontrar:
Site
Contato

 

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