Imagine dois cenários em uma consulta médica. No cenário 1, o profissional da saúde realiza o seu diagnóstico com pressa e prescreve um tratamento padrão, válido para qualquer paciente. No cenário 2, o diagnóstico é dado a partir de uma investigação completa do paciente, e o tratamento prescrito atende às suas singularidades, detalhe por detalhe.
Não há dúvidas sobre em qual cenário uma pessoa gostaria de estar caso sentisse alguma dor, certo? Bom, o mesmo acontece com as startups, especialmente na área da saúde, que enfrentam desafios muito específicos.
Um programa de aceleração feito sob medida para as necessidades de uma healthtech, construído a partir de um diagnóstico minucioso, é o caminho para uma evolução real. É isso que o Vibee, hub de inovação da Unimed VTRP, tem como prioridade.
O programa, que está com inscrições abertas para o Batch #5 até 24 de março, é reconhecido no ecossistema de inovação pela personalização da trilha de desenvolvimento.
Que tal inscrever sua startup no Batch #5 do Vibee? Clique aqui!
Rafael Zanatta, head do hub, explica que essa personalização está mais forte do que nunca na nova edição:
“No Vibee, a gente prefere fazer mentorias individuais, mesmo que sejam sobre um mesmo tema, a recorrer às mentorias coletivas. Entendemos que esses encontros são oportunidades para as startups dialogarem sobre suas questões”
Para Rosilene Knebel, superintendente executiva da Unimed VTRP, esse é um dos maiores trunfos do programa de inovação. “Assim como uma pessoa não quer ser tratada como apenas mais uma, a startup também quer essa personalização”, afirma.
Ela comenta que o Vibee já cogitou acelerar mais startups por batch, mas isso seria incompatível com o nível de atendimento que diferencia o hub. “Com doze por edição, conseguimos oferecer um acompanhamento que não conseguiríamos com 30, por exemplo”, explica. “E é isso que está nos trazendo startups que chegam recomendadas por outras que já passaram pelo processo”.
Zanatta conta que o Batch #5 apresenta novidades neste caminho. “Estamos construindo a trilha de uma forma que a mentoria individual tenha um segundo momento para check”, afirma.
Ou seja: se a startup passou por uma mentoria sobre precificação, por exemplo, vai ter a oportunidade de, em um próximo encontro, mostrar para o especialista o que está sendo feito neste sentido e validar.
“Assim, o founder consegue avaliar como está evoluindo naquele quesito em vez de somente ter um primeiro contato com o assunto. Queremos resolver e entregar valor”, diz Zanatta.
Rosilene explica que o programa está, a cada edição, mais adequado ao que os founders precisam a partir de feedbacks que foram dados nos batches anteriores.
“Antes, o batch do Vibee durava seis meses. Agora, estamos trabalhando com uma trilha de cinco. A gente foi se adaptando às startups e à realidade dos empreendedores, porque eles estão tocando o negócio paralelamente e precisamos otimizar o tempo deles”
A empatia com o dia a dia de quem empreende em saúde está presente em todo o processo. E isso significa, inclusive, ser transparente nas mentorias e outras atividades, oferecendo um “choque de realidade” — como nomeia Rosilene — quando preciso.
“O Vibee é como um bom amigo para a startup, que apoia de verdade, mas também aponta o que ela tem que melhorar para crescer”, brinca Zanatta.
“Colocamos nossos gestores em contato com os founders priorizando que essa troca seja totalmente honesta. Às vezes, uma startup tem uma solução incrível, mas o custo para o player de saúde é inviável, e em outros ambientes não se fala sobre isso”, ressalta o head do hub.
“Os empreendedores ficam surpresos quando falamos que eles podem perguntar aos superintendentes da Unimed quanto estão dispostos a pagar pela solução, como mercado, e a resposta será transparente”, diz Rosilene.
Clique aqui para inscrever sua startup no Vibee Start ou no Vibee Go até 24 de março!
Para quem está em dúvida se encara ou não o Batch #5 do Vibee, Zanatta e Rosilene reforçam um ponto fundamental do programa e elogiado pelas startups que passaram por ele: as conexões. O head explica:
“Ajudamos a encontrar os players em saúde não apenas que querem auxiliar a startup em seu desenvolvimento, mas também que estão dispostos a fazer uma conexão comercial”
De acordo com ele, o que o programa quer é transformar as soluções que seriam “nice to have” em “must have”.
“Quando um decisor em saúde diz ‘vamos falar daqui a três meses’, é porque sua startup não bateu na dor”, afirma. “Trabalhamos para que a healthtech esteja na frente das empresas e ouça: ‘era exatamente isso que eu precisava’”.
Rosilene pontua que, além da aproximação que o Vibee oferece com o sistema Unimed e outros players relevantes em saúde que podem assinar contratos, o programa, em seu Batch #5, traz a apresentação das startups para fundos de investimento:
“Antes existiam mais investimentos à disposição de startups e esse mercado retraiu um pouco. Temos uma relação estreita com os fundos e vamos trabalhar ainda mais para ajudar as healthtechs no fundraising”
Ela ressalta que, apesar de este não ser o foco do programa, eventualmente a Unimed VTRP contrata startups depois da aceleração dentro do Vibee.
“Por aqui, temos como mantra a ideia de que não trabalhamos com expectativas, mas sim com possibilidades”, diz Zanatta. Rosilene concorda: “Muita coisa legal pode estar acontecendo e, se a gente se fecha, não consegue acessar”.
Sendo um programa de vertical aberta no eixo “saúde”, o Vibee está aberto a soluções disruptivas diversas que se concentrem em dores latentes deste mercado.
Há, no entanto, algumas iniciativas nas quais o hub está de olho. “Queremos muito o contato com startups que tenham abordagens diferentes para problemas que muitas vezes já foram endereçados, mas não totalmente solucionados”.
Ele cita alguns exemplos que estão no radar:
“A gente precisa preparar as pessoas para as questões de saúde mental, estamos com um número alto de ocorrência de Burnout no Brasil. Algo que também chama atenção é a ‘economia prateada’. Até 2050, teremos uma inversão na pirâmide demográfica do nosso país, e pensar em soluções acessíveis para esse público 50+ é fundamental”
Rosilene ressalta que o Vibee também fica atento a startups que enfrentam a trilha de hardware, em geral mais longa e difícil que a de software, além das que trabalham com Realidade Virtual, Realidade Aumentada e Wearables.
Hard Science também é bem-vinda. Rosilene conta:
“Estas surpresas desafiam muito nosso time, e isso é positivo. Já tivemos, por exemplo, startup fazendo impressão de tecido de órgãos e mergulhamos no tema para entender que tipo de mentoria faria sentido”
Zanatta, ainda, faz um apelo aos pesquisadores em saúde: “Encontrem pessoas de negócios para transformar o que vocês criaram para o mercado. Há muita coisa incrível sendo feita nessa área e que precisa apenas de um empurrão para virar produto”.
O hub também convida startups que tenham soluções capazes de escalar o cuidado em saúde para além das operadoras. “Temos 50 milhões de brasileiros com plano de saúde, mas também 180 milhões de pessoas que dependem do SUS e merecem saúde de qualidade, que não pode ser benefício de uma parcela da população”, pondera Zanatta.
Soluções que envolvem testes rápidos e formas de fazer screening de determinadas doenças em grande escala, Big Data e Inteligência Artificial para fazer um trabalho que é humanamente impossível, com grande volume de dados, também atraem o hub.
Não vai perder as inscrições para o Batch #5 do Vibee, hein?! Clique aqui e se inscreva até 24 de março.
Gustavo Ottoni, cofundador e coCEO da Cíngulo, e Erika Monteiro, sócia-fundadora e COO da Carefy, contam sobre suas experiências no Batch #4 do Vibee e incentivam a participação das healthtechs no Batch #5. As inscrições terminam em 24 de março.
O head do hub de inovação em saúde e dois founders de startups aceleradas no Batch #3 contam como o programa transforma uma healthtech - e dão dicas de pitch para quem está de olho no Batch #4. As inscrições vão até 22 de julho.