Nome:
Go Digital Factory.
O que faz:
Desenvolve soluções para educar pessoas e companhias sobre Web3, metaverso e a nova geração de tecnologias por meio de workshops, palestras, conteúdos e podcast.
Que problema resolve:
Ajuda empresas e profissionais a entender a Web3 e as tecnologias emergentes para que possam se manter atualizados, competitivos e protagonistas de ações que gerem impacto e sejam relevantes para a sociedade.
O que a torna especial:
O que torna a empresa especial, de acordo com as fundadoras, é o fato de as próprias sócias já terem percorrido todo o caminho necessário para entrar na Web3, conhecerem as principais dificuldades, dúvidas e o que é preciso saber para entender esse universo. Além disso, a empresa oferece conteúdo gratuito no blog da GoFactory e também no podcast Amanhã Já Foi | Web3 for Business.
Modelo de negócio:
Venda de palestras, webinars e workshops sob medida sobre Web3, assim como cursos online.
Fundação:
Março de 2022.
Sócias:
Adriana Molha — Cofundadora
Ana Wadovski — Cofundadora
Fundadoras:
Adriana Molha — 39 anos, São Paulo (SP) — é formada em Marketing pela ESPM, com especialização em Gestão de Marcas, Produtos e Serviços e em Negócios, com MBA em Gestão Empresarial pela Business School São Paulo. Atualmente cursa MBA em Inovação e Capacidades Tecnológicas pela FGV. Também possui nano certificações nas áreas de ESG, Projetos, SCRUM e Metodologias Ágeis, Finanças, Storytelling, Comunicação e Marketing Digital. É CEO e fundadora das agências de turismo digital Brasileiros no Uruguai e Brasileiros na Argentina. É sócia da ESG Lake.
Ana Wadovski — 34 anos, Brasília (DF) — é formada em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com especialização em Produção Executiva pela FGV e pós-graduada em Digital Business pela Faculdade de Informática e Administração Paulista. Atuou em canais online de compartilhamento e em produção de conteúdo mobile. Também passou por agências de live marketing e marketing digital e integrou a equipe de desenvolvimento de projetos de animação 3D e de realidade virtual da produtora Gravidade Zero, incubando também a startup Monster Capture. Na área de produção executiva, recebeu prêmios e reconhecimento internacionais como o Prêmio Lusófonos e menções honrosas nos festivais LA Film Award e Canadian Short Film Festival. É fundadora e CEO da ESG Lake.
Como surgiu:
A princípio, a Go Digital Factory nasceu para ser uma agência de marketing digital. Depois, as empreendedoras notaram que o ideal seria criar uma empresa de transformação digital. Adriana e Ana, na verdade, se tornaram sócias sem se conhecer pessoalmente: criaram a empresa e tiveram o primeiro cliente sem nunca terem se visto. Elas se “encontraram” pela primeira vez no metaverso, em uma sala que criaram para o podcast da empresa.
Estágio atual:
A empresa é virtual e conta, na equipe, com as duas sócias e uma jornalista. Atualmente, a Go Digital Factory oferece cursos, palestras e webinars para ajudar pessoas e empresas a entenderem as oportunidades de inovação e novos modelos de negócios que surgem a partir da Web3. Já foram ministradas palestras na Universidade de Aveiro, em Portugal, na FGV EBAPE (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas), para conselheiros de startups, na VUE – agência de marketing e para a equipe marketing do iPlace. Até hoje, já foram veiculados 71 episódios do podcast Amanhã Já Foi | Web3 for Business.
Aceleração:
Buscam aceleração.
Investimento recebido:
As empreendedoras investiram 118 mil reais na Go Digital Factory.
Necessidade de investimento:
As sócias querem captar 200 mil reais de investimento no segundo semestre para o desenvolvimento da plataforma.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de Web3 vem crescendo exponencialmente e, segundo a Gartner, tem o potencial de atingir 14 trilhões de dólares até 2030. O Brasil é um dos países mais desenvolvidos e engajados neste segmento São muitos os fatores que permitem que o Brasil ocupe uma posição de destaque e liderança na Web3. Possuímos um dos melhores sistemas financeiros do mundo e os maiores bancos já estão adotando a tecnologia blockchain nos seus negócios. Somos uma população que utiliza a tecnologia: 90% dos lares brasileiros já utilizam a internet, segundo o IBGE. Além disso, o Brasil se destaca dentro do mercado de games e já é o primeiro mercado da América Latina. O segmento de e-sports é o que mais cresce no país. Por fim, o governo brasileiro é um dos mais engajados no desenvolvimento e adoção de soluções Web3. O lançamento do Real Digital está previsto para acontecer em 2023, bem como o Marco Legal dos Criptoativos que regulamenta o setor”, afirma Adriana. Como concorrente, em cursos, ela cita a Inevitable; na área de podcasts especializados em Web3, o StartSe.
Maiores desafios:
“Este segmento é muito novo. Quase não há pessoas fazendo o que propomos no Brasil, muito menos em Portugal. Há várias possibilidades pela frente e precisamos ser rápidas para nos posicionarmos como pioneiras. Além disso, há o fato de sermos duas fundadoras mulheres, o que é ainda mais raro nesse setor”, afirma Adriana.
Faturamento:
50 mil reais (em 2022).
Previsão de break-even:
Em 18 meses.
Visão de futuro:
“O mercado vai crescer devagar e, depois, muito rápido. A Web3 vai estar no mainstream em 2024. Todas as empresas vão utilizar as novas tecnologias, todas as universidades terão cursos de Web3 e vão surgir diversas consultorias”, diz Adriana
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
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