Nome:
Indeed – Institute for Decentralized Education.
O que faz:
É uma solução blockchain que fomenta e acelera o desenvolvimento, a educação e a pesquisa no Brasil e no mundo.
Que problema resolve:
Quer resolver o déficit de educação e acelerar o desenvolvimento científico através da complementação e/ou substituição de bolsas concedidas pelos governos para estudos (ensino superior) e pesquisa científica. A Indeed fornecerá um token proprietário (IDE Token) que será utilizado nas transações entre alunos e instituições de ensino. Parte dos valores transacionados será automaticamente, via smart contracts, direcionada para fundos (de dividendos e de endownment) geridos pela Indeed. A partir desses fundos, a startup concederá bolsas de estudos para o ensino superior e bolsas de pesquisa. Ao mesmo tempo em que devolverá — com correção e superávit — o montante doado pelas instituições de ensino que utilizam o token para transações ao final de períodos previamente definidos entre a Indeed e essas instituições, para que possam fomentar a educação e a ciência na forma de bolsas e subsídios.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, não existe no mercado nenhuma empresa que utilize um modelo como o da Indeed, “de baixa fricção, baseado em tecnologia blockchain e que se utiliza de um processo existente — transações entre aluno e instituição de ensino — para alimentar teses financeiras que não apenas subsidiam e aceleram a educação e a produção científica como também devolvem os valores doados para suas fontes de forma superavitária, a fim de desenvolver o país, reduzir as desigualdades e fomentar a ciência”.
Modelo de negócio:
A startup se remunera, prioritariamente, através de um percentual sobre o volume transacionado na plataforma (tokens), além da administração e performance dos fundos (dividendos e endownment). Outras fontes de monetização mapeadas e em desenvolvimento são: venda de NFTs de patrocínio, intermediação entre marcas mantenedoras e ecossistema de educação parceiro e royalties sobre a propriedade intelectual e pesquisas desenvolvidas com a aceleração da Indeed.
Fundação:
Agosto de 2022.
Sócios:
Leonardo Brazão — CEO
Eduardo Paraske — CMO
Camilla Gurgel — COO
James Maia — CFO
Fundadores:
Leonardo Brazão — 40 anos, São Paulo (SP) — publicitário formado pela ESPM, com MBA em Gestão Empresarial Estratégica pela FEA-USP/EDUCON, além de especializações em Produtos Digitais, Design e Inovação, como a Hyper Island, TERA e INTHRFACE (Lego® Serious Play® / Billund-Dinamarca). Construiu sua carreira em grandes multinacionais, como IFF, Unilever e Bloomin Brands.
Eduardo Paraske — 38 anos, São Paulo (SP) — estudou branding na Kellogg Northwestern, fez o Programa Executivo na Singularity University e o de Liderança na Hyper Island (Agile Coach e Lego®️ Serious Play®️ em Billund, na Dinamarca). Tem passagem por empresas como Waze na América Latina e Google Brasil.
Camilla Gurgel — 32 anos, São Paulo (SP) — publicitária formada pela PUC RJ, tem especializações em Design Thinking e em Inteligência Competitiva Orientada para Resultados pela ESM, pós-graduação em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral, entre outras especializações. Tem passagem por empresas como iFood, Smiles, Bloomin Brands International e Ipsos. É sócia da consultoria de inovação 16 01, junto com Edu Paraske e Leo Brazão, e da Deboo Deep Innovation, startup especializada na web3.
James Maia — 44 anos, São Paulo (SP) — é CEO da Stonoex, a primeira exchange cripto global focada em commodities, cria projetos de tokenização de ativos diversos, além de atuar com consultoria em projetos em blockchain.
Como surgiu:
A ideia surgiu de uma provocação pessoal do CEO da startup, Leonardo Brazão. Ele conta que estava refletindo sobre como aplicar a tecnologia blockchain, transparente e segura, em um propósito transformador e relevante. “O objetivo era fomentar e resolver um problema complexo, como o da educação, principalmente relacionado à questão do financiamento”, diz. A ideia foi refinada em um bate-papo com o CMO da startup, Edu Paraske, e posteriormente, o CFO, James Maia, participou da criação do Unit Economics. A iniciativa foi criada como uma forma de incentivo para utilizar tudo o que a startup de web3 Deboo, na qual eles também são sócios, já estava desenvolvendo para os clientes, e na Indeed eles podem aplicar em prol da educação.
Estágio atual:
A Indeed está em fase de validação do MVP e se utiliza de uma estrutura shared service com empresas mantenedoras/originadoras da Indeed, que são a Deboo e a 1601 Consultoria de Inovação. O primeiro teste deve ser realizado em no quarto trimestre deste ano. A startup está fechando a parceria com as instituições que vão ser parceiras e estima que contará com aproximadamente 40 mil alunos.
Aceleração:
Busca aceleração.
Investimento recebido:
Os sócios majoritários, Leonardo e Eduardo, já investiram cerca de 150 mil reais no negócio.
Necessidade de investimento:
Os empreendedores planejam abrir uma rodada de captação para a finalização da fase de validação e posterior escala da Indeed. Em valores aproximados, 1,5 milhão de reais.
Mercado e concorrentes:
“Considerando as políticas de fomento ao Ensino Superior no país, o valor destinado pelo Ministério da Educação para as despesas discricionárias das universidades federais, que chegou a 7,6 bilhões de reais em 2015, atingiu seu patamar mais baixo em 2021, com 4,7 bilhões de reais. Em 2022, o orçamento subiu para 5,1 bilhões. Entretanto, em junho, o governo anunciou o bloqueio de cerca de 1,6 bilhão. Outro fator relevante é em relação ao FIES, que apresentou cortes significativos, reduzindo sua capacidade de atendimento de 722 mil estudantes, em 2014, para 93 mil, em 2021. O cenário das pesquisas científicas no país também é crítico, pois enquanto a média global de investimentos em ciência é de 1,76% do PIB, segundo o Relatório de Ciência da Unesco, o Brasil investe apenas 1,26%. Sendo assim, há uma enorme oportunidade de fomentar o desenvolvimento científico no Brasil e não há recursos ou políticas para tais desenvolvimentos”, diz Leonardo. Ele afirma que por enquanto a Indeed não tem concorrentes.
Maiores desafios:
“O maior desafio é demonstrar a relevância do token como meio de pagamento para alunos e instituições, além de garantir a correta alocação dos recursos destinados à educação e ciência — tudo de forma segura e transparente”, conta o CEO.
Faturamento:
Ainda não está fatura.
Previsão de break-even:
De 18 a 24 meses.
Visão de futuro:
“Queremos ser a maior plataforma investidora em educação e produção científica do mundo, escalando a solução para diversos países e destinando montantes superiores aos dispostos anualmente por pastas/ministérios inteiros. Será a forma da comunidade (alunos, instituições, empresas, mantenedoras e público em geral) solucionar os problemas de educação e desenvolvimento científico no Brasil e no mundo”, afirma Leonardo.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho, mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A plataforma direciona a preparação do aluno para os exames, identificando os assuntos que ele tem mais domínio e dificuldade, programando revisões e sugerindo um ciclo de estudos automatizado com base em uma técnica de produtividade.
A plataforma usa inteligência artificial para criar aulas específicas para cada criança e bonifica os usuários com Robux (moeda virtual do jogo Roblox), de acordo com seu progresso nos estudos.
A plataforma aposta na tecnologia para apresentar aos usuários aldeias indígenas, conhecimentos ancestrais e lugares de difícil acesso, como a Floresta Amazônica, por meio de roteiros imersivos.