Nome:
Probono.
O que faz:
É uma plataforma de atendimento ao cliente para escritórios de advocacia.
Que problema resolve:
Para os clientes, ajuda a saberem o que está acontecendo com suas ações judiciais, enviando os andamentos processuais atualizados, com toda documentação e “sem juridiquês”. Para os escritórios, auxilia no controle do serviço dos advogados, sabendo se o cliente foi atendido e como foi a qualidade desse atendimento (métrica NPS).
O que a torna especial:
Segundo o fundador: “Ao contrário do que vemos no mercado, plataformas concorrendo com os advogados e escritórios, a Probono ajuda o escritório a atender melhor seu cliente e com mais qualidade”.
Modelo de negócio:
A startup cobra um mensalidade pelo uso de sua plataforma.
Fundação:
Setembro de 2017.
Sócio:
Rogério Fontes de Resende — Fundador
Fundador:
Rogério Fontes de Resende — 37 anos, Brasília (DF) — é formado em Direito pelo Centro Universitário IESB. Foi sócio do escritório Riedel Resende Advogados Associados por 11 anos. É membro da Comissão Direito Digital, Tecnologias Disruptivas e Startups da OAB e professor da Edstatin, além de mentor de startups.
Como surgiu:
Depois de 11 anos no mercado de advocacia de massa para sindicatos com “a grande dificuldade de atendimento dos mais de 200 mil clientes que o escritório tinha”, Rogério conta que vendeu parte do seu negócio para abrir a Probono.
Estágio atual:
O escritório cadastra o cliente na plataforma e o sistema da Probono faz o processo de ativação e informa todos os andamentos processuais anteriores e os novos. Atualmente, a Probono tem mais de 660 usuários ativos, com 90% dos clientes cadastrados pelos escritórios utilizando a plataforma.
Aceleração:
A Probono foi investida e acelerada pela Cotidiano Aceleradora de Startups. Agora, em 2023, participa do segundo ciclo da Incubadora da AASP – Associação dos Advogados.
Investimento recebido:
O empreendedor investiu 100 mil reais e recebeu a mesma quantia da Cotidiano.
Necessidade de investimento:
A startup abriu uma nova rodada de captação de 300 mil reais.
Mercado e concorrentes:
“O mercado jurídico está crescendo, todos os anos temos mais ações judiciais. Devido à digitalização, o sistema judiciário está conseguindo chegar nas cidades mais remotas e dar mais acesso à justiça. Este crescimento também se expande para os escritórios de advocacia que estão conseguindo atender clientes no Brasil todo”, diz Rogério. “O principal concorrente é a cultura de não valorização dos clientes pelos escritórios de advocacia, que estão perdendo espaço para empresas que querem atender os clientes no lugar do escritório, como o JusBrasil.”
Maiores desafios:
“Mudança da cultura dos advogados que pensam mais em quantos processos têm ao invés de pensar na qualidade de atendimento aos clientes. Estamos trabalhando com escritórios novos que estão se desenvolvendo com uma cultura totalmente diferente e crescendo no mercado. Nossos próximos desafios são de estruturação da comunicação com a comunidade de advogados empreendedores, desenvolvimento das melhorias tecnológicas e organização financeira.”
Faturamento:
4.500 reais de MRR.
Previsão de break-even:
“Estamos a 1.000 reais do break-even.”
Visão de futuro:
“Buscamos o crescimento da comunidade de advogados empreendedores com mentalidade do capitalismo consciente. Primeiro queremos crescer com a nossa comunidade de escritórios para depois ampliar para todo o Brasil”, conta Rogério.
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