As cooperativas de crédito vem protagonizando uma mudança importante no sistema financeiro do país. Em setembro, o Banco Central do Brasil (BACEN) anunciou que, pela primeira vez, o número de cooperativas de crédito superou o de agências bancárias no Brasil. Hoje, 57% do território é coberto pelo modelo de negócio que oferece os mesmos serviços que as instituições financeiras tradicionais, porém, com uma precificação de serviços e taxas mais justas e princípios que impulsionam o desenvolvimento socioeconômico.
As cooperativas são empreendimentos coletivos que colocam as pessoas no centro do negócio, sem o foco no lucro, e sim em atender as necessidades de seus associados. Nesse modelo de negócio, cada associado tem participação efetiva, com direito a voto nas decisões e participação proporcional na distribuição dos resultados, as chamadas sobras.
Além disso, parte dos resultados é investida na comunidade em que a cooperativa está inserida, por meio de fundos sociais e educacionais que apoiam iniciativas como formação de cooperados, educação financeira, projetos de sustentabilidade ambiental e outras ações.
Os impactos positivos são notórios: de acordo com uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e Sistema OCB, nos municípios em que há cooperativas, o PIB por habitante é, em média, 18,6% superior ao dos locais que não contam com o modelo.
Entenda melhor como funciona o cooperativismo de crédito e suas vantagens no infográfico:
O cooperativismo tem tudo para ganhar impulso e se destacar. Tanto que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a resolução Cooperativas no desenvolvimento social, consagrando o ano de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, com o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
Essa decisão reconhece o papel do nosso modelo de negócios no desenvolvimento econômico e social de várias comunidades.
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