Você se lembra de quando estudou o feudalismo na escola? Na Europa Ocidental, os senhores feudais controlavam terras e decidiam o destino de quem vivia sob sua influência, nos feudos, durante a Idade Média.
Séculos depois, vivemos uma versão moderna dessa dinâmica: o feudalismo digital ou tecnofeudalismo. Agora, os “senhores feudais” são as big techs, que controlam tudo o que consumimos no ambiente digital. Empresa como Amazon, Apple, Google, Meta (Facebook, Instagram e Threads), TikTok e X usam algoritmos para moldar nossas escolhas. Enquanto nós, os usuários — “vassalos”—, muitas vezes nem nos damos conta de como estamos sendo induzidos.
O anúncio recente feito pela Meta, de abandonar a checagem de fatos em suas redes (por ora, apenas nos EUA) e flexibilizar as regras relativas a discurso de ódio (já valendo no Brasil), é um reflexo de como funciona esse sistema, que além de querer controlar nossas decisões, prioriza o lucro em detrimento da informação e coloca em risco os princípios democráticos.
Entenda, no nosso carrossel, como o feudalismo digital e as medidas da empresa de Mark Zuckerberg se conectam — e os impactos na nossa vida e negócios.
A nossa atenção determina a forma como experimentamos o tempo e a realidade. Por que, então, deixamos que as empresas tratem um recurso tão vital como mera mercadoria? Kim Loeb alerta para os perigos da Economia Extrativista da Atenção.
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