O Google anunciou hoje que a sua suite de serviços destinados às empresas, conhecidos como Google Enterprise, mudará de nome para “Google for Work”. O nome parece sinalizar que a empresa está fazendo uma correção de curso, de uma coisa mais formal, meio careta, para algo que tem mais a ver com a sua missão. “Nós nunca pretendemos criar um negócio ‘empresarial’. Nós queríamos criar uma nova forma de executar o trabalho”, explicou o diretor executivo, Eric Schmidt.
O vídeo de anúncio é quase uma poesia à cultura startup:
Para quem está iniciando um negócio, usar o Gmail ou o Drive (ainda conhecido como Docs por muitos) é uma mão na roda, por ser fácil de instalar, relativamente barato e com uma interface familiar a todo mundo. Por isso mesmo o Google vem abocanhando o novo mercado corporativo, de gente mais jovem que cresceu usando Youtube e Gmail. De acordo com essa matéria da Quartz, apesar de as empresas gigantes continuarem na mão da Microsoft (apenas uma das 50 maiores dos EUA usa serviços do Google), entre as médias, 60% já são clientes da empresa de Mountain View. Entre as promissoras startups da aceleradora Y-Combinator, 92% usam o Google como servidor de e-mail. A briga vai ficar boa, especialmente agora que a Apple anunciou que juntará forças com a IBM para competir no mercado.
Como a mudança de nome afeta essa corrida? Durante o anúncio, o presidente do Google for Work, Amit Singh, disse que a ideia era melhorar a maneira com que os produtos são “comunicados”. Então, se você usa os produtos do Google na sua vida pessoal (eles esperam), a empresa quer que você saiba que existe uma versão mais “pro”, com outras funcionalidades mais interessantes, para o trabalho. Você googla coisas todo dia e isso é legal, mas agora o Google lança o Search for work, para mostrar que há ferramentas que permitem buscar na intranet, em bancos de dados externos específicos ou em documentos da empresa, para ajudar a criar soluções e processos melhores.
Nada disso é exatamente novo, é verdade. Mas com uma divisão corporativa mais fortalecida, com milhares de funcionários (eram menos de 100 apenas cinco anos atrás) e uma nova estratégia de marketing, o Google sinaliza que qualquer pessoa que trabalha hoje é uma potencial “enterprise”. O que importa é que, na hora de tirar um sonho do papel, as pessoas escolham suas soluções em mapas, email, armazenamento e projetos colaborativos. Parece estar dando certo.
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