Envolver pais, professores, coordenação e moradores em um projeto que melhore os indicadores de uma escola, transformando-a em uma Comunidade de Aprendizagem. É isso que propõe um estudo da Universidade de Barcelona, incluído nas recomendações do Parlamento Europeu para combater a desigualdade na educação.
Mas como isso afeta o Brasil? De acordo com a pesquisa, as atividades propostas funcionam em qualquer contexto educacional e social. Um exemplo é o projeto-piloto implementado em 2013 pelo Instituto Natura em parceria com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Pais e voluntários, entre eles consultores Natura, foram chamados a participar do dia a dia das escolas Epitácio Pessoa, no bairro do Andaraí, Bolívar, em Engenho de Dentro, e Coelho Neto, em Ricardo de Albuquerque.
Elas aderiram às chamadas ações educativas de êxito, como as tertúlias dialógicas, em que se discutem obras clássicas da literatura, e os grupos interativos, que reúnem jovens em grupos de quatro ou cinco, tutorados por um adulto da escola ou da comunidade a fim de partilhar conhecimento.
A experiência carioca contou com a ajuda de consultoras Natura, caso de Elisa Valeria Camarate. Ela participou das tertúlias dialógicas. “A coordenadora pedagógica da Escola Epitácio Pessoa, perto da minha casa, me convidou para divulgar o projeto na comunidade. Fiquei admirada com a facilidade dos alunos em se identificar com as histórias”, conta.
Voluntária na Escola Municipal Coelho Neto, onde o filho estuda, a também consultora Adeilza Morais se sentiu privilegiada em ajudar. “Soube do projeto em uma reunião com a minha gerente de relacionamento e logo me animei. Acho fundamental a participação de todos na escola, o espaço mais importante da comunidade”.
Criado em 2010, o Instituto Natura acredita que um mundo melhor começa com uma educação inclusiva e atua em 19 projetos voltados à melhora do ensino público no Brasil. “Trabalhamos em parceria com outros institutos e fundações, empresas, órgãos de governo e com a comunidade escolar. Só o trabalho colaborativo pode levar a mudanças duradouras e eficazes”, afirma Pedro Villares, diretor-presidente do Instituto Natura.
A história da Natura em prol da educação começou em 1995 com o lançamento da linha Crer para Ver, divulgada e comercializada sem lucro pelos consultores. A partir de 2010, a gestão de Crer para Ver é do Instituto Natura.
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Diziam que o dendê (fonte do óleo de palma, matéria-prima de alimentos e cosméticos) só podia ser produzido em monocultura. O projeto SAF Dendê, da Natura, com plantio em Sistema Agroflorestal, acaba de romper com esse mito -- melhor para o agricultor e para o ambiente.