Nome:
CoList
O que faz:
Pequenas reformas habitacionais utilizando materiais ecológicos (tijolos de reúso, piso permeável para áreas externas, tinta a base de água etc) e contratando serviços locais e com práticas sustentáveis em comunidades do Rio de Janeiro.
Que problema resolve:
Melhora a adequação das construções e pode diminuir o custo. Nas favelas, geralmente as reformas não são feitas com acompanhamento de um arquiteto e não há preocupação com o uso de materiais ecológicos que, além de serem menos danosos ao ambiente, podem baixar os custos de uma obra em até 30%, segundo os fundadores da empresa.
O que a torna especial:
CoList quer levar o pensamento arquitetônico com a prática sustentável para as reformas em favelas. Eles ficam em contato direto com os clientes, criam o projeto (estrutural e também de decoração) e enviam uma equipe técnica para o local. Além disso, procuram parcerias com fornecedores locais, para reduzir os custos logísticos, e contratam empresas terceirizadas para reaproveitar os resíduos sólidos, reduzindo impacto no meio ambiente.
Fundação:
Fundada em setembro de 2014. Está pré-operacional e deve entrar em operação plena no segundo semestre de 2015.
Sócios:
Fábio Moraes – CEO, Rio de Janeiro (RJ), 23 anos – estudante de Engenharia Civil pela Universidade Veiga de Almeida e de Física pela Universidade federal do Rio de Janeiro
Millena Miranda – COO, Rio de Janeiro (RJ), 24 anos – pós-graduanda em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, formada em Arquitetura e Urbanismo. Tem experiência em projetos de Arquitetura e Design de interiores.
Como surgiu:
“A CoList surgiu devido a uma necessidade que nós víamos em auxiliar as pessoas a construir e reformar pensando no impacto causado pela construção civil no meio ambiente. Junto a isso, identificamos também a necessidade de desmistificar o que é a Arquitetura Sustentável e mostrar o seu impacto social e ambiental para o público de baixa renda”, conta Moraes.
Estágio atual:
Operando na fase de testes com previsão de entrar em operação plena no segundo semestre de 2015.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Não informado.
Modelo de negócios:
Venda direta de serviços de reforma.
Aceleração:
Foram finalistas da Maratona de Negócios Sociais do Sebrae RJ e agora estão em busca de aceleração.
Necessidade de investimento:
Não procura.
Investimento recebido:
Apenas recursos próprios.
Mercado e concorrentes:
“Cerca de 81% dos moradores de favelas gostam da comunidade em que vivem e 66% não estão dispostos a abandonar o local. É preciso dar mais atenção à esta população. Existem alguns concorrentes que oferecem serviços de reforma e um deles é o Programa Vivenda, que atua em São Paulo. Nosso diferencial é que, além da reforma, existe também a decoração e a questão ambiental envolvida”, conta Moraes.
Maiores desafios:
“Desmistificar a Arquitetura e utilizá-la como forma de inserção social. Queremos democratizar a Arquitetura e o Design de Interiores oferecendo mais qualidade de vida e promovendo a educação ambiental para as famílias baixa renda”, diz Moraes.
Visão de futuro:
“Estamos buscando atender algumas comunidades do Rio de Janeiro e nossos planos para 2015 incluem parcerias para em 2016 expandir nossos serviços a outras regiões do Rio de Janeiro, começando também a atender em outros estados. Queremos democratizar a Arquitetura e a Construção Sustentável, reduzindo o seu impacto no meio ambiente oferecendo um serviço de qualidade e melhorando a vida das pessoas”, declara o CEO da empresa.
A startup ajuda empresas a reduzirem suas emissões de CO2 ao oferecer incentivos para os colaboradores se locomoverem de forma menos poluente, seja fazendo uma caminhada, usando bikes, veículos elétricos ou transporte público.