Nome:
Mind the Graph
O que faz:
É uma plataforma “faça você mesmo” de infografia.
Que problema resolve:
Proporciona “design para não designers”. Oferece uma combinação de templates, gráficos e ilustrações para que profissionais da saúde, leigos em design, se comuniquem visualmente com eficiência. “Em muitas apresentações, os autores utilizam Power Point com figuras ‘roubadas’ no Google, e que não combinam entre si. Além disso, há necessidade de geração de material para aulas, apresentações e conteúdo para aprendizagem virtual”, diz Fabrício Pamplona, co-fundador da empresa.
O que a torna especial:
Dá autonomia para que profissionais da saúde melhorem suas apresentações sem depender de designers. “Nosso trunfo é a combinação de ilustrações e templates com hierarquia de informação e fluxo de leitura pré-definidos, mas mantendo a sensação de autoria, que é tão importante para nosso usuário. O grande insight foi perceber que o autor já sabe o que quer, só não sabe fazer. Por isso, em vez de prestar um serviço de criação, desenvolvemos uma ferramenta que empodera os próprios autores a criarem sozinhos”, diz Pamplona.
Fundação:
Fevereiro de 2014, no programa “Sinapse da Inovação”, do estado de Santa Catarina.
Modelo de negócios:
Assinatura de acesso à plataforma e customização de conteúdo.
Sócios:
Fabricio Pamplona e Leonardo Minozzo.
Perfil dos fundadores:
Fabricio Pamplona – cientista, doutor em farmacologia, com experiência no mercado editorial internacional (atuando como autor, revisor, editor e tradutor de conteúdo na área de saúde). Já desenvolveu suas pesquisas em laboratórios do Brasil e Europa na área de neurociência e psicofarmacologia.
Leonardo Minozzo – designer, mestre em marketing, líder de um estúdio de design premiado internacionalmente, com ampla experiência na condução de projetos de interatividade digital e gestão de equipes criativas. Apoiou a empresa com sua equipe, experiência e visão para que a Mind the Graph desse seus primeiros passos. Ambos os sócios são do interior de Santa Catarina e adotaram Florianópolis como a cidade para germinarem suas ideias à beira-mar.
Como surgiu:
Fabricio Pamplona observou a tendência de uso de conteúdo visual para explicar assuntos complexos na área de saúde, e logo notou a precariedade das figuras normalmente criadas pelos cientistas, médicos e palestrantes. Ao mesmo tempo, percebeu que os artigos que tinham figuras claras tinham mais visibilidade e eram mais usados em palestras e aulas. Como é um apaixonado por comunicação visual desde a época que colecionava gibis da Marvel, apesar de não possuir talento, resolveu que iria procurar um designer gráfico para prestar um serviço de “tradução de conteúdo científico em figuras claras, concisas e visualmente impactantes”.
Durante este, período atendeu vários clientes que ficaram satisfeitos e tiveram suas figuras publicadas em revistas internacionais. Até que um dia deixou de perceber seu negócio como prestação de serviços e decidimos migrar pra área de tecnologia para educação e criar uma interface de autoria.
Leonardo Minozzo era um apoiador do projeto. Quando Pamplona entrou no programa “Sinapse da Inovação”, sua equipe foi contratada para desenvolver o protótipo da plataforma. Durante a experiência, percebeu a importância e a oportunidade que ali existiam e entrou como sócio na empresa.
Estágio atual:
Acabaram de rodar um protótipo, testado com 100 clientes em oito países diferentes. O lançamento oficial do produto está previsto para o segundo semestre de 2015.
Aceleração:
Não procuram.
Investimento recebido:
Receberam aproximadamente 450 mil reais dos programas de inovação do Estado de Santa Catarina (Sinapse da Inovação) e do governo federal (RHAE-CNPq).
Necessidade de investimento:
Não procuram mais.
Mercado e concorrentes:
Segundo Pamplona, sua plataforma é única e seus maiores concorrentes são ilustradores freelancers independentes ou associados a empresa de apoio à publicação. “O mercado editorial científico é global. Há 1,2 milhão de artigos publicados anualmente na área de saúde – e um número dez vezes maior de artigos é criado, submetido, mas não aceito. É muita informação sendo gerada, e que hoje se parece uma lista telefônica, em que você mal entende os títulos dos artigos. Dada a complexidade dos temas e a avalanche de informação, a maior editora científica mundial está sugerindo aos autores criarem resumos gráficos: uma figura que ilustre o conceito de uma descoberta. Temos bastante expectativa em relação aos Estados Unidos e mercados emergentes como China, Índia e Tigres Asiáticos, cujas universidades têm tido políticas bem agressivas de produção acadêmica”, diz o fundador da empresa.
Maiores desafios:
“Nosso maior desafio hoje é conseguir finalizar o produto para lançamento e divulgá-lo para o maior número possível de clientes potenciais. Temos uma estratégia de marketing digital desenhada e testada, mas precisamos ter uma noção mais realista do nosso custo de aquisição de cliente pagante”, afirma Pamplona.
Faturamento:
Ainda não há.
Previsão de break-even:
Sem previsão, uma vez que estão em estágio pré-lançamento.
Visão de futuro:
“Quero ajudar a tornar o conteúdo científico menos lista telefônica e mais gibi. Quero contribuir para a redução do analfabetismo científico e tornar o conteúdo mais conciso, claro e bonito. A Mind the Graph é um caminho pra isso, e não um fim em si mesmo. Acho que temos um potencial imenso nessa linha de empoderamento dos autores e customização de objetos de aprendizagem ‘faça você mesmo’. Entendeu, ou quer que desenhe?”, brinca Pamplona.
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