Nome:
Kitar
O que faz:
Funciona como um sistema de liquidação de dívidas de carros. Com um software inteligente e o trabalho de especialistas, a Kitar ajuda pessoas endividadas a conseguirem negociar com os bancos a quitação de seu veículo.
Que problema resolve:
Quando uma pessoa financia um veículo e não consegue mais pagar, ficando inadimplente depois de 90 dias, os bancos apreendem o carro e a dívida segue com o indivíduo, que fica com o nome sujo.
A Kitar tenta mudar essa situação. O usuário entra no site da empresa e preenche formulários. Então, um software inteligente analisa se a companhia tem condições de ajudar o cliente a resolver o problema; se tiver, o sistema já oferece o valor de mercado do automóvel e quais os valores que os bancos oferecem pelo veículo. Na sequência, a empresa avalia as condições do automóvel e entra em negociação com os bancos. O cliente acompanha tudo.
Quando eles chegam a uma proposta, enviam ao cliente. Se ambas as partes aceitarem, o banco sai com a dívida paga, a pessoa com o nome limpo, e a empresa fica com o carro para revende-lo na internet – ou seja: a empresa não funciona como uma financeira, que quita uma dívida e se transforma na credora.
O que a torna especial:
Além de ajudar a pessoa a se livrar de uma dívida, a Kitar promete resolver todo o processo em apenas 1 hora.
Fundação:
Em operação desde 2012
Modelo de negócios:
Lucram com a revenda do automóvel na internet.
Sócio:
Luiz Barros.
Perfil dos fundadores:
Luiz Barros – 44 anos, Santos (SP) – formado em Direito, trabalhou por 11 anos com Direito Corporativo.
Como surgiu:
Barros atuava como advogado, até que um dia um amigo pediu ajuda para liquidar a dívida de um carro. Depois de se envolver com o processo e ajudar a pessoa, percebeu a oportunidade de mercado e resolveu criar uma startup focada nisso.
Estágio atual:
Operando na Grande São Paulo.
Aceleração:
Não procura.
Necessidade de investimento:
Não buscam.
Investimento recebido:
Nenhum.
Mercado e concorrentes:
No Brasil, considera que não tem concorrentes diretos. Nos EUA, há uma empresa semelhante conhecida como CarMax. Os concorrentes indiretos seriam as concessionárias e bancos.
Maiores desafios:
Modificar a cultura do brasileiro. Segundo Barros, as pessoas ainda vêm o carro como um patrimônio, não como um bem efêmero a ser utilizado e passado para frente.
Faturamento:
Não informado. Mas a empresa diz que já chegou a receber 35 mil propostas de contratos para quitar.
Previsão de break-even:
Atingiu no final de 2012.
Visão de futuro:
“Entendemos que estamos em um mercado que é a bola da vez. Há uma bolha de consumo enorme, gerando muitos problemas às pessoas. Nós queremos ajudá-las a não quebrar, a poderem seguir a vida normalmente”, diz Barros.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.