Empresas copiadoras são vilãs ou heroínas?
Até que ponto a imitação de uma ideia deve ser punida ou incentivada? No mundo das startups, há cada vez mais gente defendendo os chamados copycats (negócios copiados de outros), entendendo que é valido imitar para se adaptar a um novo mercado ou melhorar um serviço. Por outro lado, é necessário lembrar que patentes e leis de proteção surgiram justamente para proteger quem investe em pesquisa e, dessa forma, garantir a inovação. A Folha de S.Paulo conversou com diversos especialistas e coloca o debate na mesa.
Por que Aaron Swartz lutava por liberdade de informação
Em 2013, Aaron Swartz, um jovem hacker de 27 anos, cometeu suicídio por não aguentar os processos e mandatos de prisão (com penas de até 35 anos) que recebia. Ele foi condenado por entrar em redes privadas e tentar disponibilizar gratuitamente na internet pesquisas acadêmicas, que eram pagas.
Swartz se tornou uma espécie de mártir, levantando as discussões sobre acesso a conhecimento. Ele acreditava que informação é poder e, por isso, para uma sociedade verdadeiramente democrática, esse poder deveria estar ao alcance de todos. A Aeon discute a ideologia e mostra a trajetória do garoto em uma reportagem aprofundada, disponível no link acima.
Quem trabalha para evitar a nossa autodestruição
Quando os cientistas estavam desenvolvendo a bomba atômica, eles perceberam que existia o risco de a arma queimar o nitrogênio da atmosfera e acabar com a vida em todo o planeta. Então, passaram a realizar diversos cálculos para mitigar os riscos de uma autodestruição completa. Nascia a ciência de riscos, que hoje é muito praticada principalmente pelo Future of Humanity Institute.
O Quartz publicou uma reportagem sensacional mostrando os bastidores da organização de cientistas que passam os dias calculando os riscos de a humanidade se autodestruir e trazem debates sobre ética para as novidades que estamos desenvolvendo. Uma das maiores preocupações dos pesquisadores é a biotecnologia – pois conforme as tecnologias se tornam mais simples e acessíveis, as chances de algum louco conseguir hackear bactérias e acabar com a humanidade é considerável. Outra questão urgente é a climática, é claro. Um dos cientistas pontua, coberto de razão: “As pessoas já não pensam muito sobre outras pessoas distantes no espaço, mas elas pensam ainda menos em outras pessoas distantes no tempo”. Vale a leitura.
Do Ego ao Eco: como criar sistemas colaborativos
A Fantástica Casa de Startups, em Curitiba, participará da Semana de Economia Colaborativa discutindo medidas para criar ecossistemas de colaboração. E ninguém melhor que eles – um espaço que empreendedores dividem tanto para morar quanto trabalhar – para levantar tal debate. A conversa acontecerá em torno de uma palestra de Amanda Malucelli, coordenadora de projetos no Programa da Sociedade Global. A entrada é gratuita, confira mais no link acima.