Facebook e a segunda internet
O Facebook e o New York Times inauguraram hoje o “Instant Articles”, recurso que permite veículos de mídia publicarem notícias diretamente na rede social. Zuckerberg diz que, com isso, as notícias poderão ser lidas mais rapidamente pelos usuários, que nem precisarão sair da plataforma. Por enquanto, o recurso está disponível apenas para iPhone, mas em breve deverá inaugurar em outros sistemas e com outros jornais.
O The Verge mostra em detalhes como a novidade funciona e debate um pouco do impacto que isso poderá ter no futuro da mídia. Afinal de contas, se o Facebook passar a não só distribuir conteúdo, mas abriga-lo sob seu guarda-chuva, o poder da companhia se expande muito mais – e os veículos se tornam mais dependentes de uma companhia privada. Alguns questionam se a empresa, que já é dona da maior rede social do mundo, do Instagram e do WhatsApp, caminha para criar uma espécie de “internet paralela”. Leia mais no link acima.
O mundo não é tão globalizado?
Pelo menos é o que defende Ben Bajarin, analista da Creative Strategies, no Re/Code (link acima). Segundo ele, quando estamos falando de tecnologia para consumidores, a tendência está mais voltada a empresas regionais do que para grandes marcas globais. Na área de hardware, por exemplo, a China é dominada pela Xiaomi e outras empresas locais. No Japão quem domina os softwares de conversação não é o WhatsApp, é o Line. Quando o assunto é e-commerce, há diversas empresas de e-commerce lideradas pela alemã Rocket Internet dominando o mercado europeu e africano.
Enfim, há uma série de exemplos que o autor utiliza para defender que, enquanto a globalização existe sim, em muitos casos de tecnologia para consumidor ela é apenas um mito. Empresas locais tem melhores condições de entenderem as nuances e pormenores de seus mercados.
Fundação Lemann procura projetos inovadores de educação
A Fundação Lemann abriu dois editais: um para mais uma edição do Start-Ed Lab e outra para a “Chamada de Projetos para o Engajamento de Pais na Educação”. O primeiro tem como objetivo apoiar empreendedores de ed-tech nas fases iniciais do negócio. O segundo, como o nome sugere, busca soluções tecnológicas para trazer os pais mais perto da educação de seus filhos.
Em ambos os casos, a Fundação oferece acesso a uma rede de inovadores, mentoria, workshops, e apoio financeiro. Projetos contemplados no Start-Ed Lab recebem até 20 mil reais, enquanto os da Chamada recebem até 300 mil reais. Leia mais informações na Exame.
5 tecnologias baratas que estão inovando em salas de aula
Falando em educação, vale comentar sobre a Bright que está publicando ótimos textos sobre o tema no Medium. Um deles mostra cinco aplicativos, serviços ou tecnologias que estão transformando as salas de aula sem demandar grandes investimentos. Ela mostra casos de professores criando microscópios com os alunos, ou outro que utiliza um app chamado Pickers para ensinar geografia, ou até mesmo uma docente que usa o gravador de voz do iPhone para modificar a dinâmica da aula. Leia no link acima.