Nome:
Controly.
O que faz:
É um serviço de banco digital que consiste em uma conta virtual, um cartão de pagamento e um aplicativo de gestão financeira. A Controly oferece um cartão pré-pago ao usuário, que pode colocar o quanto quiser de crédito. O cartão é emitido por um parceiro, com a bandeira Mastercard. Apesar de ser pré-pago, funciona como se fosse um cartão de crédito: conforme a pessoa utiliza o cartão, os gastos são apresentados no aplicativo, que separa e organiza tudo por categorias automaticamente, ajudando-a a gerir seus gastos. “É um cartão de ‘crébito’, ou seja, funciona como um cartão de crédito, mas que você paga antes”, diz Victor Sadalla, diretor de marketing da empresa. O serviço (cartão + aplicativo) ainda está evoluindo mas, por meio de parcerias, o cliente da Controly pode sacar dinheiro em qualquer banco HSBC, pagando uma taxa de 5,90 reais. Além disso, pode receber transferências de outros bancos em sua conta Controly. A empresa afirma que, ainda até o ano que vem, eles permitirão que a pessoa faça transferências para outros bancos.
Que problema resolve:
Ajuda os clientes a terem melhor controle de seus gastos pessoais, com a facilidade de ser um serviço pensado integralmente para o ambiente digital.
O que torna especial:
Por funcionar com um cartão pré-pago e ter recursos que ajudam o usuário a controlar sua vida financeira, a Controly auxilia seus clientes a não se endividarem. Além disso, apesar de funcionar como uma conta digital, não há a cobrança de diversas taxas que um banco tradicional cobraria.
Modelo de negócios:
Cada vez que alguém passa o cartão, o comerciante paga uma taxa do valor do pagamento à emissora do cartão. Hoje esse lucro vai para o parceiro da Controly, mas, em breve eles pretendem se tornar uma emissora, e lucrar com essa taxa.
Fundação:
Janeiro de 2015.
Sócios:
Pedro Conrade – CEO
Julio Dário – CTO
Daniel Benevides – CDO
Perfil dos fundadores:
Pedro Conrade – 23 anos, São Paulo (SP) – estudou Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas e na Babson College, em Boston. Empreendedor há mais de seis anos, já participou da criação de algumas empresas no mercado digital, no varejo, e hoje está à frente do Controly.
Júlio Dário – advogado graduado pela Universidade Paulista em 2003. Trabalhan com tecnologia desde 2002 e com programação desde 2005, cursou Tecnologia em Análise de Sistemas na FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista. Foi programador, coordenador e gerente em projetos de missão crítica de clientes como Ipiranga (Km de Vantagens), TAM (Multiplus Fidelidade), Credicard, Bradesco, Itaú, Kopenhagen, Telefonica, Globo e Danone. Desenvolveu, coordenou e gerenciou integrações com grandes player do mercado de e-commerce.
Daniel Benevides – 35 anos, Recife (PE) – formado em Desenho Industrial, trabalhou na indústria de jogos mobile por mais de 10 anos atuando como UX/UI Designer, Artista Conceitual e Diretor de arte em players como Gameloft e Glu Mobile, bem como em startups e institutos de pesquisa com projetos para Motorola, Samsung e Sony Ericsson.
Como surgiu:
O projeto foi criado dentro da Startup House, uma venture builder de startups. Pedro, um dos fundadores, foi viajar, passou tudo no cartão de crédito e, somente quando a conta chegou, viu que havia gastado mais do que devia. Ele decidiu que tinha de criar um serviço para que as pessoas pudessem ter mais controle sobre suas finanças.
Aceleração:
Foram acelerados pela Artemisia.
Investimento recebido:
Receberam 1 milhão de reais de diversos ivnestidores.
Necessidade de investimento:
Estão prestes a fazer um Series A, mas de valor não revelado.
Mercado e concorrentes:
Existem serviços semelhantes fora do Brasil. Aqui, eles consideram não ter concorrentes diretos, mas disputam mercado com uma série de empresas que emitem cartões. A Controly mira os millennials, que são exigentes em relação à qualidade dos serviços virtuais, são propensos a testar novidades e querem evitar altos custos.
Maiores desafios:
“Um é a questão de cultura, o desafio de convencer as pessoas a migrarem para a Controly. Queremos tornar o serviço mais rápido e fácil de usar. Outro grande desafio é o jurídico. Queremos ser mais independentes para oferecer o serviço ainda mais personalizado”, diz Victor.
Faturamento:
Ainda não faturam.
Previsão de break-even:
Não há.
Visão de futuro:
“Queremos ser um banco que consiga criar identidade junto com o cliente. Queremos que o serviço seja totalmente personalizável de acordo com as demandas de cada um”, diz Victor.
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