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Ela transformou o jogo inovador e envolvente em uma oportunidade de negócio

Fernanda Cury - 8 set 2015
Tereza Satiko: novata no mundo do empreendedorismo, ela é graduada em física e faz pesquisa na área de astronomia
Fernanda Cury - 8 set 2015
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Já ouviu falar daqueles jogos de computador ou celular nos quais você fica confinada em um quarto, e para conseguir sair precisa ficar atenta a detalhes e desenvolver estratégias? Agora eles não ficam restritos apenas ao universo virtual, e invadiram o mundo real, também, nos conhecidos jogos de escape. Basicamente a diversão funciona assim: os jogadores são trancados em uma sala com outros participantes e precisam usar elementos do ambiente, encontrar pistas, desvendar enigmas e resolver uma série de quebra-cabeças para conseguir e escapar. Isso tudo, dentro de um tempo limite de 60 minutos. Outras inspirações incluem jogos de tabuleiro e filmes de aventura. Haja raciocínio lógico, estratégia, inteligência e intuição.

De olho nesta novidade e apaixonados por este tipo de entretenimento, Tereza Satiko, junto com seu marido João Vitor Antonini e seu sócio Toni Wang resolveram investir em um novo projeto ao abrir o Escape Room SP. “Sempre adoramos jogos de tabuleiro e de computador, coisas no estilo RPG. Mas os planos começaram a tomar forma, mesmo, quando no começo do ano uma colega do João comentou que jogou um Escape fora do país e explicou como funcionava. Na mesma hora ficamos fixados na ideia e começamos a ler tudo que existia sobre o assunto. Iniciamos o contato com donos de estabelecimentos e jogadores de Escapes pelo mundo como um primeiro passo para entender e planejar o que estava por vir”, diz.  

Houve um cuidado especial para elaborar um bom planejamento, não só financeiro, mas​ de conceito. “Mergulhamos no universo do “real-life escape games” e conhecemos outros empreendedores desse ramo fora do país, para aprender mais sobre o dia-a-dia do negócio. Além disso, nos preocupamos em entender quem é o nosso público-alvo e como nos aproximar dele”, explica Tereza, que na verdade é uma novata no mundo do empreendedorismo. “Sou graduada em física, e trabalho com pesquisas na área de astronomia. Mas minhas habilidades acabaram se encaixando neste projeto, já que envolve um trabalho complexo e preciso tanto nas elaborações das salas como na riqueza de detalhes dos enigmas”, explica.

 

Os desafios de inovar

Investir em um conceito recente e novo no país, como o “real-life escape games” é algo interessante, mas também é extremamente desafiador. Isso porque apesar de despertar naturalmente a curiosidade do mercado, o negócio pioneiro no país e exige cautela. “O maior desafio que encontramos foi fazer com que o Escape Game se tornasse conhecido aqui no Brasil. Não há nada parecido com este tipo de lazer por aqui, e fazer com que as pessoas conheçam e entendam o que é Escape Game tem sido difícil e trabalhoso”, diz.

 

Para saber quais estratégias Tereza e seus sócios adotaram para vencer esses desafios e conhecer seus planos para o futuro, acesse a matéria completa  no Itaú Mulher Empreendedora, uma plataforma feita para mulheres que acreditam nos seus sonhos. Não deixe de conferir (e se inspirar)!

 

 

 

 

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