Nome:
Me Salva!
O que faz:
É uma plataforma educacional que ajuda estudantes por meio de aulas, exercícios e outras ferramentas de ensino, que são disponibilizadas em uma plataforma na web e nos aplicativos para Android e iOS.
Que problema resolve:
A startup busca auxiliar nos estudos para quem precisa se aperfeiçoar em uma matéria específica, prestar vestibular, ou realizar outras provas concorridas. As vídeoaulas são feitas com close na mão do professor e uma folha de papel sulfite em branco, onde são resolvidos exercícios e explicadas matérias.
O que a torna especial:
A metodologia das aulas, feita de estudante para estudante. “O mercado de EaD estima que a taxa de retenção das aulas gira em torno de 9%. Nossa média elevada vem do formato de nossos vídeos que fogem do convencional modelo em que o professor está diante da lousa”, diz o CEO, Miguel Andorffy.
Modelo de negócio:
A plataforma cobra assinaturas mensal, trimestral, semestral e anual. Os valores partem de 28 reais por mês.
Fundação:
2012.
Sócios:
Miguel Andorffy — CEO
Guilherme Piccoli — CTO
Perfil dos fundadores:
Miguel Andorffy — 25 anos, Porto Alegre (RS) — formado em Engenharia de Produção na UFRGS. Foi vencedor da primeira edição do Prêmio Jovens Inspiradores, premiado com uma bolsa de estudos para Stanford, onde estudou empreendedorismo e tecnologia. Em 2014, fez parte do K50, um grupo formado pelas 50 empresas mais disruptivas no mundo criadas por empreendedores com menos de 25 anos, eleitas pela Kairos Society. Em 2015, levou o Me Salva! para ser acelerado pela Fundação Lemann. Mais recentemente, foi selecionado para o Bootcamp com Steve Blank, na universidade de Columbia (NY)
Guilherme Piccoli — 23 anos, Porto Alegre (RS) — formado em Sistemas de Informação. Tem experiência com desenvolvimento de software.
Como ela surgiu:
Tudo começou quando o Miguel, enquanto estudava Engenharia, escolheu se tornar professor de Matemática para ajudar os colegas a passarem nas difíceis disciplinas de Cálculo e Física. Ele criou vídeos, explicando os conteúdos, e começou a disponibilizar na internet. O canal no YouTube recebeu rapidamente 100 mil visualizações e deu início à criação da plataforma, que entrou oficialmente no ar em 2013.
Estágio atual:
A empresa tem um escritório em Porto Alegre, com 23 integrantes no time. Atualmente, a plataforma tem mais 400 mil estudantes cadastrados e uma taxa de retenção em vídeos de 55%.
Aceleração:
Em 2014, foi selecionada entre mais de 200 startups para a aceleração da Fundação Lemann.
Investimento recebido:
Não informado.
Necessidade de investimento:
A startup já passou por um seed round e em um futuro próximo planeja um series A.
Mercado e concorrentes:
“O mercado de educação no Brasil tem um grande desafio, que é prover educação de qualidade em larga escala. É nesse cenário que a Me Salva! entra, exatamente para auxiliar na educação brasileira”, diz Miguel. Como a plataforma atua desde o ensino médio até o superior, não considera concorrentes diretos com mesmo modelo de negócio. A Stoodi faz um trabalho semelhante.
Maiores desafios:
Impactar cada vez mais pessoas com o modelo de ensino criado pela equipe da plataforma.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
Não informada.
Visão de futuro:
Oferecer, de forma clara e acessível, conhecimento para quem precisa dele e ser o melhor parceiro do aluno brasileiro.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.
A plataforma direciona a preparação do aluno para os exames, identificando os assuntos que ele tem mais domínio e dificuldade, programando revisões e sugerindo um ciclo de estudos automatizado com base em uma técnica de produtividade.
A plataforma usa inteligência artificial para criar aulas específicas para cada criança e bonifica os usuários com Robux (moeda virtual do jogo Roblox), de acordo com seu progresso nos estudos.
A plataforma aposta na tecnologia para apresentar aos usuários aldeias indígenas, conhecimentos ancestrais e lugares de difícil acesso, como a Floresta Amazônica, por meio de roteiros imersivos.