Nome:
Mooca.
O que faz:
Desenvolve pequenos produtores locais através de consultoria de negócios, atividades de desenvolvimento e validação de produtos e marcas em um ponto de venda, a loja colaborativa.
Que problema resolve:
O objetivo da Mooca é desenvolver as habilidades que o produtor precisa para empreender e desenvolver o seu negócio, do planejamento financeiro à criação de produtos. E para o cliente final, ela oferece uma grande diversidade de produtos locais que abraçam o conceito do consumo consciente e da movimentação da economia criativa local.
O que a torna especial:
De acordo com os sócios, o ponto de venda não é apenas uma loja, mas uma ferramenta de validação de negócio, usada para testar junto do mercado produtos e marcas.
Modelo de negócio:
O modelo de negócio é 100% colaborativo. Os custos de manutenção do ponto de venda são divididos igualmente entre os produtores e o lucro vem do comércio de produtos. Há ainda uma moeda paralela que envolve a permuta e troca de serviços e produtos entre os colaboradores (profissionais que oferecem sua expertise para desenvolver os produtores).
Fundação:
Outubro de 2015.
Sócias:
Fabiana Soares – Co-fundadora
Marina Montenegro – Co-fundadora
Perfil das fundadoras:
Fabiana Soares – 28 anos, Belo Horizonte (MG) – formada em Publicidade pela FUMEC. Trabalhou em grande agências como redatora, como Rock Content, Filadélfia Comunicação e Lápis Raro.
Marina Montenegro – 29 anos, Belo Horizonte (MG) – formada em design de interiores pela UEMG com especialização em Coolhunting em Barcelona. Foi designer de interiores, pesquisadora freelancer e coolhunter de empresas como TrendONE e PSFK.
Como surgiu:
A empresa, segundo as sócias, nasceu da vontade de ressignificar Belo Horizonte como uma cidade criativa e de engajar as pessoas através do propósito de empreender com criatividade e empoderar pequenos produtores.
Estágio atual:
Atualmente, a empresa tem 44 marcas locais sendo desenvolvidas em um ciclo que vai até agosto. As consultorias e validação de negócio acontecem na própria loja física. Além disso, também acontecem os workshops e atividades de desenvolvimento com os colaboradores em outros espaços criativos da cidade.
Aceleração:
Estão em busca.
Investimento recebido:
Foram investidos cerca de 11 mil reais (das próprias sócias) e 7 mil reais de terceiros.
Necessidade de investimento:
“Precisamos, para expandir o atendimento para mais produtores”, diz Fabiana.
Mercado e concorrentes:
A Mooca mira nos pequenos negócios, que ainda precisam amadurecer seus modelos de negócios e se profissionalizar dentro do empreendedorismo. “Há projeção de crescimento e a demanda para atender estes pequenos produtores. Do outro lado, há um mercado consumidor em busca de produtos com história, valor e preocupados com uma cadeia produtiva consciente”, diz Marina. A sócia não aponta concorrentes diretos, com a mesma proposta, mas os indiretos são formados por consultorias e programas de aceleração, além de outras lojas colaborativas (como a Santa Castanha) e feiras locais.
Maiores desafios:
Mensurar o impacto social da iniciativa.
Previsão de break-even:
Julho de 2016.
Visão de futuro:
Levar a iniciativa para outras cidades e ser uma referência em movimentação da economia criativa local.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.