Nome:
Onyo.
O que faz:
A startup tem um aplicativo que permite ao usuário escolher, pedir e pagar refeições em restaurantes antes de chegar às praças de alimentação.
Que problema ela resolve:
“Dos 60 minutos disponíveis para o almoço, muitas pessoas gastam entre 10 e 15 minutos diariamente entre ficar na fila, fazer o pedido, pagar e esperar pelo preparo da comida em praças de shoppings”, diz o co-fundador Alexandre Dinkelmann. Com o uso do aplicativo, ele diz que o usuário reduz essa espera em 75 minutos por semana.
O que o torna especial:
A ferramenta sincroniza o tempo de pedido, do preparo e deslocamento do consumidor até o balcāo do restaurante.
Modelo de negócio:
Os restaurantes pagam à startup uma taxa de sucesso por transaçāo.
Fundação:
Julho de 2014.
Sócios:
Alexandre Dinkelmann – Co-fundador
Fernando Taliberti – Co-fundador
Perfil dos fundadores:
Alexandre Dinkelmann – 45 anos, do Rio de Janeiro (RJ) – formado em Engenharia Elétrica pela PUC-RJ, com mestrado em Administração por Stanford, na Califórnia. Foi, durante 13 anos, executivo do mercado financeiro (Banco Pactual), e depois CFO de corporações como Even Construtora e Totvs. Foi conselheiro de administraçāo da Gooddata, empresa de big data de São Francisco, e atualmente é conselheiro da empresa de software Promob.
Fernando Taliberti – 35 anos, Rio de Janeiro (RJ) – formado em Engenharia de Produção pela UFRJ, com mestrado na Escola Politécnica de Torino. Foi consultor da Accenture, diretor na Totvs Consulting, Totvs Ventures e Totvs M&A. Também fundou a Creare Consultoria.
Como surgiu:
“Vislumbramos a tecnologia de mobilidade para ajudar o usuário com uma solução instantânea”, diz Alexandre. Ele e Fernando entrevistaram quase mil pessoas que trabalham nas grandes regiões metropolitanas e usam as praças de alimentaçāo de shoppings no Rio de Janeiro e São Paulo, e identificaram que a escolha do consumidor é restrita pelo aspecto de conveniência.
Estágio atual:
A equipe da empresa tem 16 pessoas, incluindo os dois co-fundadores, distribuída em sete cidades diferentes. Atualmente, há quase 8 mil usuários usando o aplicativo em uma plataforma customizada. Mas o lançamento oficial será em setembro.
Aceleração:
A startup está sendo acelerada pela norte-americana Founder Institute.
Investimento recebido:
Os sócios captaram mais de 3 milhões de reais com investidores.
Necessidade de investimento:
Alexandre e Fernando pretendem conseguir um novo investimento ao fim de 2017.
Mercado e concorrentes:
“O Brasil tem 500 praças de alimentaçāo e 7 mil restaurantes no modelo de serviço rápido”, comenta Alexandre sobre o mercado. Ele destaca que ainda não há uma concorrência com o mesmo modelo, mas existem os fornecedores de apps individualizados por restaurantes.
Maiores desafios:
Segundo os co-fundadores, “o maior obstáculo é lidar com as barreiras naturais de mercado e os muitos ‘nāos’ diários” que recebem.
Faturamento:
O valor não foi especificado, mas ainda não ultrapassa 1 milhão de reais.
Previsão de break-even:
Entre 2018 e 2019.
Visão de futuro:
“Queremos ajudar 6 milhões de consumidores no Brasil, escalando para todo o país assim que possível. Além disso, vislumbramos Índia e Canadá como dois mercados promissores”, diz Alexandre.
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