Nome:
BizCapital.
O que faz:
É uma fintech de concessão de empréstimos para micro e pequenas empresas.
Que problema resolve:
Segundo os sócios, esse perfil de negócio nem sempre tem acesso a um atendimento de qualidade ou está fora do radar dos bancos, por isso, a startup busca oferecer uma forma “mais acessível e menos burocrática” de atender esses clientes.
O que a torna especial:
Os fundadores afirmam que os recursos tecnológicos da plataforma online permitem o atendimento simultâneo de vários pedidos, respostas sobre solicitações de empréstimos em até três dias úteis e todas as taxas aparentes nas simulações.
Modelo de negócio:
A receita da startup vem do rendimentos sobre o capital emprestado (que pode ser próprio ou de terceiros) e comissões pagas após a concessão do crédito.
Fundação:
Junho de 2016.
Sócios:
Daniel Orlean — Cofundador
Cristiano Rocha — Cofundador
Francisco Ferreira — Cofundador
Perfil dos fundadores:
Daniel Orlean — 38 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Engenharia da Computação pela PUC, com especialização em Gestão de Conhecimento e Inteligência Organizacional pela UFRJ e mestrado em Ciências da Computação pela PUC. Trabalhou na Affero Lab e, hoje, atua na 3L.VC.
Cristiano Rocha — 39 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Ciências da Computação e Engenharia pela PUC e tem especializações em Ciências da Computação pela University of California, AI pela PUC e Building Ventures in Latin America por Harvard. Trabalhou na Affero Lab e fundou a Rock It e o BizBank.
Francisco Ferreira — 39 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Ciências da Computação pela Université de Technologie de Compiègne (França) e possui mestrado na mesma área pela PUC. Fundou a Milestone e trabalhou na Affero Lab e na Escola de Saúde.
Como surgiu:
Os sócios já tinham uma empresa com foco em tecnologia e educação antes de fundarem a BizCapital. Mas após 15 anos de atuação, eles decidiram vender o negócio, que entre os principais clientes tinha grandes bancos. Pela experiência com o ecossistema bancário e as próprias dificuldades enfrentadas para ter acesso aos serviços de crédito, os empreendedores sentiram a necessidade de investir nesse setor. Eles realizaram um benchmarking nacional e internacional na área de fintechs e pesquisas com potenciais clientes até a plataforma entrar no ar em janeiro deste ano.
Estágio atual:
Do início da operação até agosto, foram concedidos mais de 220 milhões de reais em pedidos de crédito em cerca de sete mil solicitações avaliadas. A startup pretende fechar o ano com uma equipe de 20 colaboradores, divididos nas áreas de crédito, tecnologia, marketing e atendimento aos clientes.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os empreendedores investiram recursos próprios, captaram aproximadamente 8 milhões de reais em equity e debêntures privadas e também receberam 3,5 milhões de reais do Monashees, fundo de capital de risco.
Necessidade de investimento:
A startup pretende iniciar uma nova rodada no próximo ano.
Mercado e concorrentes:
“No Brasil, temos quase 20 milhões de micro e pequenas empresas. Vivenciamos também um grande crescimento na quantidade de empreendedores que atuam na modalidade MEI e precisam de agilidade, respostas rápidas e menos burocracia para poderem se dedicar mais aos seus negócios”, diz Daniel. Além dos bancos tradicionais, cita como concorrentes a Biva e a Nexoos.
Maiores desafios:
Entre os principais desafios, os sócios apontam a regulamentação das fintechs, a captação de recursos para crédito de acordo com a alta demanda do mercado, gestão de riscos e Data Science.
Faturamento:
Não informado.
Previsão de break-even:
2019.
Visão de futuro:
“Queremos ser a melhor prestadora de serviços financeiros digitais para pequenas e médias empresas no país”, afirma Daniel.
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