Nome:
Locou.
O que faz:
É uma plataforma que conecta quem tem um espaço produtivo ocioso a quem precisa de um sob demanda no Rio de Janeiro.
Que problema resolve:
Segundo a fundadora, os profissionais liberais que não têm uma demanda fixa de trabalho enfrentam dificuldades para alugar de forma fracionada um espaço apropriado, com pagamento por hora, turno ou dia.
O que a torna especial:
A plataforma oferece espaços que já existem (mas não são usados em tempo integral) para atividades que demandam algum tipo de infraestrutura ou equipamentos específicos, como cozinhas, por exemplo.
Modelo de negócio:
O Locou lucra 10% sobre o valor cobrado pelos proprietários pela hora de uso.
Fundação:
Junho de 2017.
Sócios:
Claudia Horta — CEO
Perfil da fundadora:
Claudia Horta — 51 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formada em Comunicação Social e Publicidade pela PUC-RJ. Trabalhou como gestora de marcas em empresas como WPP, BBDO, Saatchi & Saatchi e Dentsu, além de ter sido responsável pelo marketing de startups do grupo Oi e EBX.
Como surgiu:
Claudia sempre foi apaixonada pela economia compartilhada e começou a estudar o tema, identificando um problema. Ela constatou que “as pessoas estavam trabalhando de forma precária em casa porque não tinham opções mais flexíveis e com preços acessíveis para exercer suas atividades”. Após conversar com uma amiga que vivia essa situação porque produzia massas artesanais em casa e o local não comportava mais seu trabalho, percebeu que o compartilhamento de cozinhas em horários de ociosidade poderia ser uma saída. A partir daí, fez pesquisas, conversou com profissionais de várias atividades e chegou ao modelo atual do Locou.
Estágio atual:
A empresa está em fase de cadastramento e hoje conta com 25 espaços (que variam de cozinhas profissionais, consultórios, estúdios de pilates, ateliês de costura a salas de trabalho, ensaios e aulas diversas) e 60 usuários.
Aceleração:
A startup está participando da 1ª turma do Founder Institute.
Investimento recebido:
A empreendedora usou recursos próprios de valor não revelado.
Necessidade de investimento:
Não busca investimento no momento.
Mercado e concorrentes:
“A economia colaborativa já movimenta 110 bilhões de dólares por ano no mundo e é um mercado que cresce 25% ao ano, segundo a Forbes. O serviço de compartilhamento vem sendo bem utilizado em algumas áreas específicas, mas nenhum grande player ocupou o segmento de espaços comerciais”, diz Claudia. Para ela, não há concorrentes diretos. “O modelo que mais se assemelha é o Airbnb direcionado para o aluguel de espaços de produção”, conta.
Maiores desafios:
“Como todos os negócios da economia compartilhada, o maior desafio é cultural. Os proprietários dos espaços precisam acreditar que os potenciais inquilinos vão usar de forma consciente o local e ter cuidado com os equipamentos, limpeza, etc”, afirma a fundadora.
Faturamento:
A previsão é fechar o primeiro ano de operação em 596 mil reais.
Previsão de break-even:
Maio de 2019.
Visão de futuro:
“Parece um pouco pretensioso, mas queremos ser a primeira opção de aluguel em espaços produtivos e faturar 50 milhões de reais ao ano”, diz a CEO.
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