Nome:
Firgun.
O que faz:
É uma fintech que cria campanhas online para empreendedores de baixa renda captarem fundos.
Que problema resolve:
Segundo os sócios, o negócio busca facilitar o acesso ao microcrédito, que hoje em instituições bancários envolve “altas taxas de juros e muita burocracia”, além de estimular o investimento social feito por pessoas físicas.
O que a torna especial:
A plataforma cria campanhas online em que os apoiadores podem emprestar de 25 reais a 4 mil reais para os empreendedores, que, posteriormente, retornam o valor arrecadado em parcelas e sem juros.
Modelo de negócio:
A plataforma cobra uma taxa de até 3% sobre o valor total da campanha.
Fundação:
Outubro de 2017.
Sócios:
Fábio Takara — CEO
Lemuel Simis — CCO
Perfil dos fundadores:
Fábio Takara — 29 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Elétrica com ênfase em Controle e Automação pela USP e pela Ecole Polytechnique de Louvain (Bélgica). Cursa MBA em Gestão de Negócios Socioambientais pela Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade. Trabalhou no Grupo ABB.
Lemuel Simis — 27 anos, Florianópolis (SC) — é formado em Relações Públicas pela UNESP e pós-graduado em Gestão de Projetos Sociais pela PUC-SP. Participou do programa de formação de jovens líderes Shnat Hachshará em Israel. Trabalhou como analista de mídias sociais autônomo e na consultoria CAUSE.
Como surgiu:
A ideia da Firgun surgiu no começo de 2016 durante uma formação de líderes na qual Fábio conheceu a proposta da Kiva, uma plataforma de crédito sem juros que atua globalmente. O objetivo inicial era trazer o modelo para o Brasil, mas a proposta não foi adiante com um dos idealizadores e ele iniciou sozinho o projeto, no final daquele ano. No começo de 2017, Lemuel entrou como sócio do negócio para ajudar a acelerar o processo.
Estágio atual:
A Firgun atua em versão beta, com 300 potenciais apoiadores cadastrados e cinco organizações parceiras que trabalham na capacitação empreendedora e podem indicar usuários.
Aceleração:
A startup foi acelerada pelo Social Good Brasil neste ano.
Investimento recebido:
Os empreendedores investiram 25 mil reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
Os sócios pretendem captar 200 mil reais no ano que vem para investir em contratação de designers, equipe de programação e campanhas de comunicação e marketing.
Mercado e concorrentes:
“Apenas em São Paulo estima-se que existam 2,5 milhões de microempreendedores e quase 7,5 milhões de MEIs registrados em todo Brasil”, conta Lemuel. Ele considera como concorrentes grandes bancos que praticam o microcrédito, cooperativas de crédito, bancos comunitários, plataformas de financiamento coletivo e organizações que oferecem cursos de educação financeira. Existem plataformas como propostas semelhantes como IOUU, Avante e Nexoos.
Maiores desafios
“Constituir uma equipe robusta de desenvolvimento e programação para viabilizar uma boa experiência de usuário na plataforma, além de consolidar a marca e mobilizar cada vez mais apoiadores”, diz o cofundadorl.
Faturamento:
Ainda não faturam.
Previsão de break-even:
2019.
Visão de futuro:
“Tornar a Firgun uma instituição financeira, um banco social, que seja referência nacional e uma alternativa de microcrédito para empreendedores de baixa renda”, afirma o Lemuel.
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