Nome:
AgriConnected.
O que faz:
É uma ferramenta que utiliza IoT, AI e big data para otimizar a utilização do maquinário no campo e qualificar a operação e o operador.
Que problema resolve:
O negócio busca reduzir os custos desnecessários para o produtor e o tempo de parada para manutenção do maquinário devido a quebras e desgastes por mau uso.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, a tecnologia da startup pode ser aplicada a qualquer tipo de máquina agrícola (independentemente da marca, modelo ou ano de fabricação) e sem necessidade de interação humana, coletando informações e gerando insights sobre oportunidades de otimização.
Modelo de negócio:
A AgriConnected cobra uma taxa pela assinatura SaaS da ferramenta.
Fundação:
Maio de 2017.
Sócios:
Boris Rotter — CEO e fundador
Vitor Zandonadi — CTO e fundador
Barbara Seixas — CMO
Perfil dos fundadores:
Boris Rotter — 36 anos, São Paulo (SP) — é formado em Engenharia Mecânica pela USP, com MBA em Finanças e Empreendedorismo pelo IESE Business School e pós-graduação em Administração de Empresas pela FGV. Tem passagem por empresas como Dantel e Logicalis.
Vitor Zandonadi — 32 anos, São Paulo (SP) — é formado em Gerenciamento de Redes pela Faculdade Paulista de Informática, com MBA em Tecnologia da Informação com Ênfase em Empreendedorismo e Inovação pela FIAP e pós-graduação em Gerenciamento de Projetos pelo SENAC. Tem passagem por empresas como Renault, Ambev, Bunge, Cosan, Fibria e BRF.
Como surgiu:
A ideia surgiu quando Boris e Vitor trabalhavam juntos em outro projeto na área agrícola e perceberam a frequência com que as máquinas quebravam no campo pelo fato de os proprietários não terem controle sobre a maquinaria durante a operação ou informações muito tardias. Além disso, notaram que as soluções dos fabricantes funcionavam somente para suas próprias marcas, obrigando um produtor que tivesse equipamentos variados a adquirir diferentes ferramentas. A partir dessas dificuldades, começaram a pensar em uma solução mais simples e barata com o uso da tecnologia.
Estágio atual:
A startup está em fase de testes e pilotos. Ao todo, já foram realizados três. No momento, a equipe conta com cinco colaboradores e está instalada no Impact Hub, em Pinheiros, na capital paulista.
Aceleração:
A AgriConnected faz parte programa de aceleração Ahead IBM Watson da Startup Farm e também passou pelo programa da InoVativa Brasil.
Investimento recebido:
Os empreendedores investiram 100 mil reais de recursos próprios no negócio.
Necessidade de investimento:
Os sócios pretendem captar 400 mil reais com investidores- anjos para captar clientes, contratar mais pessoas e investir em marketing e vendas.
Mercado e concorrentes:
“Para atender demandas crescentes, o agronegócio brasileiro passa por uma revolução tecnológica e tem se mostrado bastante aberto à adoção de novas técnicas e processos”, afirma Boris. Ele aponta como concorrente os próprios fabricantes das máquinas, pois alguns modelos já saem de fábrica com sensores e sistemas de monitoramento.
Maiores desafios
“A relativa falta conectividade no campo, o desenvolvimento de um dispositivo que aguente esse ambiente hostil e a comercialização dos serviços, uma vez que os produtores encontram-se muito dispersos pelo território nacional, gerando altos custos com viagens”, conta o CEO.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
2º semestre de 2018.
Visão de futuro:
“A AgriConnected almeja levar diferentes soluções tecnológicas para o campo e contribuir com a modernização e crescimento do agronegócio brasileiro”, diz Boris.
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