“Cara, eu nunca vi uma corretora tão feliz!”
A ideia de uma “corretora feliz” soa como um disparate, quase um paradoxo. Mas foi esse o comentário que Paulo Avian, diretor de estratégia da Easynvest, ouviu no ano passado de um auditor do mercado financeiro em visita à sede da empresa – fundada em 1968 como Título Corretora e instalada há 15 anos em um prédio na Vila Olímpia, em São Paulo, onde hoje ocupa dois andares e meio.
Os números espantam: em dois anos, a Easynvest saltou de 45 mil para 300 mil clientes, totalizando R$ 12 bilhões de ativos sob custódia. Essa performance veio acompanhada de um forte investimento em conteúdo, que transformou a corretora numa plataforma de educação financeira focada em empoderar os clientes com informação para que eles tomem as melhores decisões sobre o seu dinheiro.
A mudança estratégica e o desempenho recente alçaram a Easynvest ao ranking das 250 fintechs mais promissoras do planeta (segundo a consultoria CB Insights). E atiçam a curiosidade. Quais foram, concretamente, as mudanças que moldaram a empresa? E como funciona a Easynvest por dentro?
Para elucidar essas questões, fomos ouvir o Paulo. Em sua terceira passagem pela Easynvest, ele é um dos veteranos de uma empresa que renovou-se por completo, inclusive no seu quadro de funcionários: 90% dos colaboradores têm menos de dois anos “de casa” (aliás, um ano e meio atrás a equipe toda cabia num único andar):
“A grande transformação que vivenciamos foi mesmo de mentalidade. Entendemos que, na vida das pessoas, para os nossos clientes, ‘investimento’ era muito mais do que produtos financeiros. Entendemos que precisávamos participar do diálogo, seja de educação ou de motivação, para as pessoas se juntarem a nós e despertarem para esse mundo que tradicionalmente tem sido tão fechado para os brasileiros.”
Paulo conta que os 220 colaboradores distribuem-se basicamente em três grandes grupos: um terço cuida do atendimento ao cliente, um terço integra os times de tecnologia (incluindo engenheiros de software, desenvolvedores de aplicativos etc.) e o terço restante engloba o back-office e as áreas mais tradicionais e/ou análogas ao negócio: leia-se Marketing, Financeiro, Recursos Humanos, Risco e Compliance.
É esse lado mais sério que garante a fluidez e o bom funcionamento dos processos, para que os clientes não encontrem problemas e tudo transcorra com o nível de qualidade que a empresa, o mercado e os órgãos reguladores esperam. Paulo, porém, destaca que a Mesa de Operações (área bem tradicional em corretoras e bancos de investimento) é relativamente pequena na Easynvest. Por dois motivos:
“Primeiro, porque temos gente muito, muito capacitada nessa área. E segundo, porque todo o nosso negócio é transacionado no ambiente digital, o que faz com que tenhamos um ganho de escalabilidade. Então, quando você vai a uma corretora ‘equivalente’, com uma quantidade de clientes análoga à nossa, a área de Mesa de Operações deles tende a ser até cinco vezes maior.”
Os vídeos são a parte mais visível da Easynvest para quem olha de fora, seja ou não cliente. O canal do Youtube contabiliza hoje mais de 200 mil inscritos, mas os times que produzem os conteúdos somam apenas quatro pessoas. Elas fazem uso de um estúdio profissional e engajam, nas gravações, dezenas de colaboradores de diversas áreas, mais do que dispostos a brilhar na frente das câmeras.
“Temos bastante presença do pessoal comercial nos vídeos. A área de Compliance também é muito parceira”, diz Paulo. “Os conteúdos são bem representativos de tudo o que a gente acredita e do queremos trazer de transformação para o mundo de investimentos. E os vídeos do YouTube são também uma forma de todo mundo compartilhar o orgulho de trabalhar na empresa.”
Esse orgulho é palpável na rotina e nos corredores da Easynvest. O ambiente, segundo Paulo, é de longe o mais descontraído no seu segmento (confirmando o juízo daquele auditor, que jamais vira uma “corretora tão feliz”) e tem a ver com o respeito – seja da diversidade ou das vontades dos colaboradores.
A preocupação com o bem-estar das pessoas que vivem o cotidiano da empresa, porém, não se traduz necessariamente em um escritório totalmente descolado, com pufes coloridos e máquinas de fliperama, como em algumas startups.
“O que a gente almeja não é a mesa de pebolim ou de ping-pong”, diz Paulo. “É ter a cabeça de não julgar as pessoas, respeitar o tempo de descompressão de cada um e deixar que todos façam o seu melhor.”
Com uma atmosfera inegavelmente despojada, nem dá para reclamar da falta de políticas de home office. Por uma questão de segurança, a Easynvest crê que o trabalho remoto gera riscos e complexidades indesejáveis para lidar com o dinheiro dos clientes. Mas há ainda outra razão, como explica Paulo:
“Acreditamos muito na interação humana. Achamos que a troca no dia a dia, face a face, com as pessoas próximas umas das outras, cria uma empatia e uma velocidade maiores no trabalho do que a interação remota. Então, preferimos que todos os nossos colaboradores estejam no mesmo ambiente.”
Hoje, as equipes de tecnologia trabalham em squads, debruçando-se sobre desafios em projetos de três meses. Essa dinâmica espelha o nível de agilidade e autonomia que a Easynvest entende ser necessário para alavancar transformações no negócio.
“Há uma hora em que não tem mais sentido tentar fazer um microgerenciamento de tudo”, diz Paulo. “Quando se sai de uma estrutura de 50 funcionários para uma de 220, não estamos criando uma ‘fabriquinha’ de processos previsíveis. Temos que dar muita liberdade para as pessoas ‘voarem’, para que elas possam fazer o seu excelente trabalho e trazer diferenciais extraordinários para a empresa.”
Para comportar o crescimento, a Easynvest está com vagas abertas em diversas áreas. Mas, aí você se pergunta: qual é o perfil de colaboradores que a empresa busca? Paulo lista algumas características essenciais:
1. Pessoas autônomas e protagonistas, que resolvam qualquer “pedra” no caminho sem procurar desculpas, e que queiram fazer a diferença e deixar a sua marca na história da Easynvest e da indústria de investimentos;
2. Pessoas com um grau de colaboratividade que vai muito além do trabalho em equipe. Não é só saber trabalhar bem com os outros: é trazer os outros para trabalhar bem com você – com todos se estimulando a dar o melhor de si;
3. Pessoas sem medo de expor ideias, dispostas a correr os riscos calculados que cabem a cada posição para empurrar as ambições de inovação da empresa cada vez mais longe (isso pode vir de qualquer colaborador);
4. Pessoas corajosas, assertivas, capazes de se adaptar a mudanças com grande velocidade – e capazes de entender que as transformações no negócio precisam sempre ter o foco no cliente.
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