Nome:
Agronow.
O que faz:
É uma plataforma de monitoramento e previsão de produtividade para a gestão agrícola.
Que problema resolve:
Com informações territoriais, ajuda na tomada de decisões estratégicas e analíticas para o agronegócio.
O que a torna especial:
Segundo os fundadores, a startup possui uma metodologia própria, baseada em imagens de satélites, que consegue prever a produtividade com meses de antecedência ou informar sobre safras passadas.
Modelo de negócio:
O negócio cobra uma assinatura mensal a partir de 1.500 reais para o mapeamento de 10 000 hectares por mês.
Fundação:
Outubro de 2015.
Sócios:
Antonio Morelli Arruda Junior — cofundador e CDSO (Chief Data Science Officer)
Walkiria Sassaki — cofundadora e COO
Rafael Barbosa Santos Coelho — CEO
Perfil dos fundadores:
Antonio Morelli Arruda Junior — 48 anos, Araraquara (SP) — é mestre em Ciências Agrárias pela Esalq/USP, especialista em geoprocessamento e sensoriamento remoto. Trabalhou em empresas como Santiago e Cintra, Imagem, Orbisat e Spot Image. Foi fundador da Sigmatech Consultoria.
Walkiria Sassaki — 43 anos, São José dos Campos (SP) — é formada em Arquitetura pela Brazcubas Educação, com especialização em Gestão Ambiental e MBA em Marketing. Trabalhou na Projetual Arquitetura e no Studio CG Arquitetura. Foi fundadora da Sigmatech Consultoria.
Como surgiu:
Antonio conta que, após mais de uma década realizando projetos agroambientais baseados em sensoriamento remoto e geoprocessamento, ele elaborou no mestrado uma metodologia de previsão de produtividade. Na sequência, ele diz que, junto com sua sócia, validou o produto com a ajuda de clientes com quem trocou os serviços por informações de campo. A partir do processo de automatização da ferramenta, foi possível viabilizar um MVP, apresentado ao fundo de investimento SP Ventures, que permitiu a operacionalização da startup.
Estágio atual:
A Agronow possui sede em São José dos Campos (SP), onde mantém um time de 15 pessoas. Conta com cerca de 4 500 usuários cadastrados de 25 empresas. A startup está validando e operando seus serviços para as culturas de cana-de-açúcar, milho, soja, pastagem, eucalipto e floresta nativa.
Aceleração:
Estão nos programas de aceleração Scaleup Endeavor, BoostLab BTG e Thrive (USA).
Investimento recebido:
Os sócios investiram 400 mil reais de recursos próprios e receberam 4 milhões de reais do fundo SP Ventures.
Necessidade de investimento:
Querem captar mais 4 milhões de reais para para tracionar o crescimento da empresa.
Mercado e concorrentes:
“Apesar de ser voltado à toda cadeia do agronegócio, atualmente, o foco da empresa está no setor financeiro, atendendo a bancos, seguradoras e tradings. São as nossas melhores oportunidades e clientes mais satisfeitos”, diz Antonio. Ele aponta como concorrentes a Frontec, Agrivi, Taranis, Farview, TellusLab e DescarteLabs.
Maiores desafios:
“Nosso maior desafio é acertar a precificação e adequá-la à entrega de valores desejável. As estratégias de marketing e abordagem dos possíveis e potenciais clientes ainda são obstáculos a serem superados”, afirma o CDSO.
Faturamento:
360 mil reais (em 2017).
Previsão de break-even:
Setembro de 2018.
Visão de futuro:
“Queremos ser a referência em informações territoriais do mercado de agronegócios. O desenvolvimento de novos features e a inserção da inteligência artificial nas análises de dados permitirá a geração de informações cada vez mais completas, precisas e rápidas sobre vários tópicos, desde condições climáticas, interferências do mercado externo ou comparações regionais”, fala Antonio.
Você tem uma startup que já é mais do que um sonho mas ainda não é uma empresa totalmente estabelecida? Escreva para a gente. Queremos conhecê-lo. E, quem sabe, publicar um perfil da sua iniciativa aqui na seção Acelerados. Esse espaço é feito para que empreendedores como você encontrem investidores. E para que gente disposta a investir em novos negócios encontrem grandes projetos como o seu.