Nome:
Agência de Roteiros.
O que faz:
Cria roteiros sob demanda para clientes (como produtoras e agências de publicidade), com o apoio de um banco de roteiristas parceiros, sem que o contratante precise montar uma equipe para seu projeto.
Que problema resolve:
Para produtoras sem time fixo ou clientes com demandas esporádicos, é uma forma mais simples de executar projetos em vez de contratar freelancers e gerir todo o processo. Para os roteiristas, evita preocupação com questões burocráticas e permite que foquem apenas no desenvolvimento da narrativa.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, o negócio supervisiona toda a produção, desde o atendimento e entendimento do briefing do cliente até a criação e entrega do roteiro pronto e revisado.
Modelo de negócio:
Cada projeto tem seu custo estimado na hora dos profissionais envolvidos, com valor a partir de 3 mil reais.
Fundação:
Abril de 2018.
Sócios:
Filipe Souza Leão — cofundador
Camila Coutelo — cofundadora
Perfil dos fundadores:
Filipe Souza Leão — 30 anos, Maceió (AL) — é diretor de criação da produtora Late For Cake.
Camila Coutelo — 34 anos, Recife (PE) — tem formação em roteiro pela Academia Internacional de Cinema. Foi pré- jurada dos festivais de roteiro Cabíria e Loco de Ouro. É roteirista de projetos sobre representatividade feminina, como a websérie Lugar de Fala e o documentário Conexões- Tra(n)çando Caminhos ao Sul.
Como surgiu:
Filipe conta que conversava com um cliente sobre como, hoje em dia, tudo se resume a vídeos (de aulas online a posts nas redes sociais) e qualquer um consegue filmar usando o celular, quando teve a ideia. Ele afirma que, ainda que o acesso ao vídeo tenha ficado mais fácil, as empresas que buscam produções profissionais precisam contar com uma equipe que execute bem todas as etapas deste trabalho. “Desse ponto, começamos a pensar pelo lado do roteirista, que tem que se dedicar a pesquisar, criar e escrever e que seria mais interessante para este profissional se pudesse se dedicar exclusivamente ao que ele é bom, deixando a parte da venda, da negociação, de buscar e atender o cliente, na mão de uma agência especializada.”
Estágio atual:
A empresa tem 40 roteiristas cadastrados e está em fase de captação de clientes.
Aceleração:
Não teve.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 5 mil reais de recursos próprios para começar a operar.
Necessidade de investimento:
Por enquanto, os empreendedores não buscam aporte.
Mercado e concorrentes:
“Apesar da crise econômica ter causado uma diminuição nos investimentos de marketing, a produção audiovisual não para de crescer. As empresas deixaram de fazer grandes produções, mas continuam com vídeos mais simples, muitas vezes feito internamente. Em momentos como esse, o mercado é ainda melhor para nós, pois a boa história é sempre melhor do que a grande verba”, diz Filipe. Ele fala que a empresa não possui concorrentes diretos que atuem no mesmo formato.
Maiores desafios:
“Criar essa cultura junto aos clientes de experimentar essa nova forma de contratação, na qual eles contam com uma empresa que direcionará a equipe ou o roteirista mias qualificado de acordo com a necessidade do projeto”, afirma o cofundador.
Faturamento:
Ainda não fatura.
Previsão de break-even:
Como tiveram um investimento inicial baixo, os sócios acreditam que atingirão o break-even no final do segundo semestre.
Visão de futuro:
“Nosso desejo é trabalhar com outras áreas relacionadas a roteiro, como cursos, concursos, oportunidades de pitching para roteiristas venderem seus projetos e até viabilizar a produção de roteiros que avaliarmos interessantes” conta Filipe.
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