Nome:
Wecancer.
O que faz:
Plataforma de monitoramento remoto para pacientes com câncer.
Que problema resolve:
Busca melhorar o cuidado, evitar hospitalizações e reduzir os custos dos pacientes que têm esta doença.
O que a torna especial:
Segundo os sócios, a Wecancer é a única plataforma oncológica do país que possui uma interface entre médico e paciente.
Modelo de negócio:
A Wecancer cobra uma mensalidade a partir de 4 mil reais (dependendo do tamanho do corpo clínico) para a instituição de saúde ter acesso à sua tecnologia.
Fundação:
Dezembro 2016.
Sócios:
César Filho — CEO
Lorenzo Cartolano — CFO
Pedro Pirim — CMO
Pedro Souza — Expansão
Perfil dos fundadores:
César Filho — 27 anos, Muriaé (MG) — é formado em Biotecnologia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Fundou a Imagine Brigadeiros a Sinapse Consultoria e Soluções.
Lorenzo Cartolano — 27 anos, Rio de Janeiro (RJ) — é formado em Administração de Empresas pela PUC-RJ e pós-graduado em Negócios Internacionais pela FGV. Trabalhou na IBM e fundou a Sacopã Capital.
Como surgiu:
Ambos os fundadores perderam as mães para o câncer. César, o CEO, conta que já trabalhava com câncer, porém na bancada do laboratório de genética e, quando a mãe morreu, resolveu largar as pesquisas para criar uma solução que ajudasse outros pacientes a viver mais e melhor. Pesquisando os desafios que mais o incomodaram no caso dos cuidados com a mãe (que foram as dificuldades de acompanhamento médico e a falta de individualização do tratamento), chegou, então, ao conceito de Eletronic Patient Reported Outcomes, com resultados coletados por métodos eletrônicos e muito difundido no hemisfério norte. César afirma que viu nisso a oportunidade de ser pioneiro no Brasil e começou a criar os primeiros esboços do que viria a se tornar a Wecancer.
Estágio atual:
A startup está incubada no Eretz Bio (do Hospital Israelita Albert Einstein), possui 2 800 downloads e atua em três hospitais, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Já ajudou 1 milhão de pacientes com câncer, de acordo com os fundadores.
Aceleração:
Foi acelerada pelo Artemisia Lab: Saúde & Bem-Estar.
Investimento recebido:
Os sócios investiram 80 mil reais de recursos próprios na startup.
Necessidade de investimento:
Os empreendedores querem captar 300 mil reais para expandir o negócio.
Mercado e concorrentes:
“Em perspectivas mundiais, no ano de 2014, segundo dados do “World Cancer Report 2014”, surgiram 14 milhões de novos casos. Já em estimativas nacionais, o Instituto Nacional do Câncer previu a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer para o biênio 2016-2017”, afirma César. Ele aponta como concorrentes a CareNet, o Dr. Recomenda, o Kimeo, o Oncoguia App e o Tummi App.
Maiores desafios:
“Mudança de paradigma de médicos, pacientes e outros agentes-chave do ecossistema em relação ao uso de tecnologia no tratamento”, conta o CEO.
Faturamento:
25 mil reais (em 2017).
Previsão de break-even:
2019.
Visão de futuro:
“A curto prazo a estratégia é o licenciamento de software para até dez unidades de tratamento. A médio prazo, a diversificação do nosso modelo de negócios, explorando o potencial do nosso DataBase, com uma nova linha de produtos e/ou serviços complementares. A longo prazo, temos interesse em atuar nos processos de desenvolvimento de novos medicamentos para a América Latina”, fala César.
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Por ano, são diagnosticados 8.500 novos casos de câncer infantil no Brasil. Para ajudar a diminuir a taxa de mortalidade desta doença, a startup aposta em um wearable e um app que monitoram o estado de saúde dos pacientes.