Continuamos a série que explica as principais palavras do vocabulário dos empreendedores da nova economia. São termos e expressões que você precisa saber: seja para conhecer as novas ferramentas que vão impulsionar seus negócios ou para te ajudar a falar a mesma língua de mentores e investidores. O verbete de hoje é…
MAPA MENTAL
O que acham que é: O mesmo que Facilitação Gráfica.
O que realmente é: Mapa Mental é uma técnica gráfica para organização, memorização e análise de conteúdos baseada na construção de diagramas com palavras, imagens, números, cores, ritmo e consciência espacial. Esses elementos (ou recursos), segundo José Roberto Marques, master coach e Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), fazem com que as informações sejam organizadas em harmonia com nossos processos cognitivos. “A disposição do conteúdo é similar à forma de compreensão do cérebro, o que fortalece as sinapses neurais e torna fácil a compreensão e a fixação do conteúdo”, afirma.
O Mapa Mental começa a ser desenhado a partir do centro, onde é colocado o tema em questão e de onde vão surgindo ideias associadas (sempre desenhadas ou escritas, por meio de ramificações). De acordo Amanda Gambale, facilitadora gráfica e sócia do estúdio Design de Conversas, o diagrama organiza informações, conteúdos internos e suas subdivisões. “É uma forma mais espacial e orgânica de pensar, diferente da linear, e que permite visualização mais simplificada dos tópicos”, diz ela.
Vale destacar que Mapa Mental não é o mesmo que Facilitação Gráfica embora esta última — processo de tradução visual para a construção de conhecimento de forma coletiva — o utilize como ferramenta. O Mapa Mental pode tanto ser utilizado individualmente como em grupo.
Quem inventou: O psicólogo inglês Tony Buzan.
Quando foi inventado: Em 1970.
Para que serve: Para organizar informações, facilitar a aprendizagem e memorizar conteúdos de forma rápida e eficaz. Marques enumera algumas situações em que o Mapa Mental pode ser útil: facilitação de estudos; organização de tarefas diárias, semanais, mensais; anotações de aulas, palestras, cursos e workshops e planejamento de ações e projetos. “Pode ainda ser usado para sintetizar metas e objetivos e oferecer melhor visão do todo para a equipe em um determinado projeto.”
Quem usa: Qualquer pessoa: estudantes, CEOs, coachs etc.
Efeitos colaterais: Existe a chance de não funcionar, caso os conteúdos demandem muitas ramificações ou haja falta de informação. Gambale diz que o Mapa Mental não é solução para tudo, entendimento que pode levar à inocuidade da técnica. “Isso pode acontecer por mau uso em conteúdos muitos complexos.” Para Marques, é preciso estar atento para que o conteúdo não fique incompleto, o que pode comprometer seu objetivo. “Com a prática o processo começa a ficar mais intuitivo e falhas e lacunas são percebidas com mais facilidade”, conta.
Quem é contra: Pessoas que não enxergam facilidade nem função na ferramenta ou não conseguem desdobrar seus objetivos através de anotações. “Isso depende do perfil de cada usuário”, afirma Marques.
Para saber mais:
1) Assista, no YouTube, ao vídeo Tony Buzan Mind Mapping Tutorial. É o passo a passo gráfico (e falado) da técnica em menos de três minutos.
2) Leia, no site da SBC (Sociedade Brasileira de Coaching), Mapa Mental: O que é e Como Fazer [Guia Passo a Passo].