Espelho, espelho meu
Na Forbes, George Deeb, sócio da consultoria financeira Red Rocket, fala das vantagens e desvantagens de um fundador buscar “clones” na hora de contratar colaboradores para sua startup. Se por um lado, uma pessoa com as mesmas características que o empreendedor pode se adaptar melhor à cultura da empresa, ter as mesmas qualificações e passar confiança, por outro, chegará um ponto em que será maçante ter alguém que diga tudo o que você quer ouvir. E pior, que tenha exatamente as mesmas experiências e pontos de vista, o que provavelmente não ajudará a identificar como melhorar processos ou evitar possíveis armadilhas. Leia mais no link acima.
Desistir é uma virtude
O mundo do trabalho e da produtividade glorifica a coragem e a perseverança, no entanto, para tudo há limites e é preciso entendê-los para saber até quando vale insistir em uma meta. A Fast Company aponta que desistir torna-se uma virtude à medida que se chega ao nível máximo de esgotamento (físico e intelectual), a partir do momento que se deixa de ser ambicioso para simplesmente criar ilusões e quando o objetivo estabelecido não é a melhor maneira de conquistar o que foi proposto. O artigo, no link acima, ainda sugere refletir sobre quais metas devem ser priorizadas. “Neste processo, você pode perceber que muitas coisas que desejava seguir não estão mais alinhadas com suas prioridades, ou que elas mudaram. Não tenha medo de abandonar suas metas, pois isso vai liberar tempo e energia para que você trabalhe nos objetivos que realmente importam.”
Sinais de amadurecimento
Semana passada recomendamos um link que ensinava “como se manter startup”. Mas há também o oposto: Bill Green, CEO da LendingOne (empresa de financiamento imobiliário), lista quatro sinais de que uma empresa amadureceu a ponto de deixar de ser uma startup. Gerar capital é só a “ponta do iceberg”, como diz ele no Inc. (link acima). As outras evidências são:
1) Passar a fazer aquisições;
2) Começar a atrair outros negócios e talentos;
3) Conseguir pagar seu salário como fundador e o da sua equipe;
4) Pivotar algumas vezes até chegar a uma trajetória mais clara.
Oiweek SciBiz
Entre 25 e 28 de fevereiro acontece, em São Paulo, a Oiweek SciBiz, iniciativa da Open Innovation Week e da USP. O objetivo é reunir startups, pesquisadores, investidores, estudantes universitários e executivos de grandes empresas para discutir os rumos da inovação e estimular as conexões e negócios dentro desse ecossistema. Nos primeiros dois dias, serão realizadas reuniões em formato speed-dating (encontros pré agendados e cronometrados), conectando as 300 startups “mais atraentes” com mais de 100 grandes empresas. Os outros dois dias serão dedicados a painéis com especialistas para discutir os benefícios da ciência encontrando negócios. Os ingressos para empreendedores custam 340 reais. Mais informações no link acima.